sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Pitacos da Copa
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Com futebol vergonhoso, Santos é eliminado da Libertadores
A terceira derrota do Santos contra estrangeiros na Vila Belmiro, em jogos de Libertadores, foi vexatória. Não pelo rival, que tem certa qualidade técnica, embora seja bem limitado, e tradição. Mas pelo baixíssimo nível do futebol praticado nos dois jogos contra o Barcelona (EQU).
A eliminação foi justíssima. Tanto no Equador como no Brasil, o Barcelona foi muito mais time que o brasileiro. Em ambos dominou a partida, foi mais ofensivo, eficiente e inteligente.
Nessa quarta-feira (20), diante de seu próprio torcedor, o Santos não honrou sua história. Foi dominado, ingênuo e ineficiente.
Foram raras as chances criadas pelos anfitriões, como em um cabeceio de David Brás no travessão, ainda no primeiro tempo. Já os visitantes ameaçavam Vanderlei com chutes da entrada da área e cruzamentos perigosos.
Na segunda etapa, Levir Culpi corrigiu um dos seus erros primordiais: tirou Vecchio e colocou Jean Mota. A mudança, tirando um dos três volantes santistas para a entrada de um armador, deixou o Santos mais agudo, mas ainda assim, pouco eficiente. Some-se isso a uma partida ruim de Bruno Henrique e Copete e o Santos não conseguia ameaçar o goleiro equatoriano.
Para piorar, Lucas Veríssimo falhou em um cruzamento que veio da esquerda e Diaz, que havia marcado no Equador, fez mais um contra o Santos.
A vantagem deixou o time santista irritado, a ponto de nem conseguir explorar a expulsão do artilheiro Diaz, a 15 minutos do final do jogo.
Perdido, Levir colocou em campo Kayke no lugar do volante Leandro Donizete. Resultado: como o Santos era dominado em seu campo, a bola não chegava ao ataque e Kayke não tocou na bola.
O desespero santista aumentou quando Bruno Henrique e Gabriel Marques, do Barcelona, foram expulsos por trocar cusparadas. A troca de agressões paralisou a partida por mais de cinco minutos, totalmente ignorados pela arbitragem, que deu apenas quatro minutos de acréscimos.
Mas, foi tempo suficiente para Levir mostrar o quanto estava desnorteado: tirou o volante Alisson e colocou o zagueiro Noguera, para jogar como centroavante. Ou seja, eram pelo menos três homens de área, mas ninguém para ajudar Jean Mota a conduzir a bola até a área defensiva do Barcelona.
O fim do jogo derrubou um tabu de 33 anos do Santos sem perder para estrangeiros na Vila. E fez justiça a quem jogou melhor nos 180 minutos das quartas de final.
Notas
Vanderlei: sem culpa no gol sofrido, ainda fez boas defesas. 7
Daniel Guedes: começou muito bem, mas caiu brutalmente de rendimento. Não acertou um cruzamento sequer. 4,5
David Brás: fez o arroz com feijão. 6
Lucas Veríssimo: um dos jogadores que mais cresceu nessa temporada, falhou no gol do Barcelona ao permitir que Diaz cabeceasse sozinho. 5
Zeca: instável, alternou bons e mais momentos na partida. 5,5
Alisson: um dos melhores santistas em campo, marcou e ainda tentou ajudar o ataque. 6,5
Leandro Donizete: omisso e lento, perdeu quase todas as divididas no meio de campo. 4
Vecchio: lento e errando muitos passes, não ajudou ofensivamente e defensivamente. 4,5
Bruno Henrique: displicente, errou quase todos os dribles e passes que tentou. Uma das piores partidas pelo Santos. E ainda foi expulso. 4
Copete: ajudou bastante na recomposição, mas errou quase tudo que tentou no ataque. 4,5
Ricardo Oliveira: sacrificado, já que a bola não chegava, tentou atuar fora da área. Voluntarioso, mas cometeu muitos erros. 5
Jean Mota: deixou o time mais leve, mas não conseguiu conduzir o time ao empate. 5,5
Kayke: entrou em uma equipe bagunçada e não produziu nada. 5
Noguera: pouco tempo em campo. Não tocou na bola. Sem nota.
Levir Culpi: armou mal o time nas duas partidas contra o Barcelona e fez alterações piores ainda. ZERO
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Santos passa sufoco mas mantém invencibilidade na Libertadores
Foi sofrido, suado e com doses extras de emoção. Mas, o Santos conseguiu sair de Guayaquil, no Equador, com um bom 1x1 diante do anfitrião Barcelona. O duelo está aberto e será definido na Vila Belmiro. Se o Santos passar de fase, garante o Brasil na final da Libertadores, já que o outro semifinalista dessa chave será definido entre Botafogo e Grêmio.
Apostando em contra-ataques, o Santos abdicou de jogar durante praticamente toda a partida e exigiu que sua defesa trabalhasse muito desde o início do confronto, já que não conseguia atacar com qualidade.
O primeiro tempo foi um verdadeiro bombardeio dos anfitriões, que não conseguiram finalizar com sucesso as chances criadas.
E em uma bola parada na segunda etapa, o castigo veio: o Santos abriu o placar com Bruno Henrique, após receber passe de cabeça de David Brás.
O sufoco aumentou após a saída de Lucas Lima, lesionado. O meia era a válvula de escape do Santos e segurava os volantes adversários. Sem ele, os defensores equatorianos se aventuraram no ataque e ajudaram a aumentar o bombardeio, que resultou no gol de Jonatan, artilheiro do Barcelona e autor do último gol da partida.
O resultado não é ruim para o time brasileiro, que se classificará para a semifinal caso não sofra gols na Vila Belmiro. Uma vitória simples classifica o vencedor.
O Santos é o favorito, mas as saídas de Lucas Lima e Bruno Henrique, lesionados, preocupam os santistas.
Notas
Vanderlei: excepcional fase, fez pelo menos duas grandes defesas e não teve culpa no gol sofrido. 8,5.
Victor Ferraz: errou muitos passes e sofreu com o lateral Caicedo. 5,5.
Lucas Veríssimo: bem posicionado, ganhou quase todas pelo alto e por baixo. Está em evolução. 6,5
David Brás: errou alguns passes e falhou no gol equatoriano (Jonatan subiu entre ele e Bruno Henrique). 5,5
Zeca: atacou pouco e deu muitos chutões. 5,5
Alisson: cão de guarda, teve trabalho com os meias do Barcelona, mas ganhou a maioria das divididas. 7
Renato: discreto, errou alguns passes que não costuma errar. 6
Lucas Lima: motorzinho do Santos, vive boa fase e era a válvula de escape santista. 8
Bruno Henrique: outro que vive grande fase. Marcou um gol, ajudou na recomposição e deu trabalho aos adversários. 8
Ricardo Oliveira: esforçado, ajudou na marcação e se movimentou bem no ataque. 6,5
Thiago Ribeiro: errou tudo o que tentou, defensiva e ofensivamente. 4
Jean Mota: entrou e pouco produziu. 5
Vladimir Hernandez: entrou e pouco produziu. 5
Kayke: entrou, tomou amarelo e errou quase tudo o que tentou. 4
Levir Culpi: erra ao insistir em jogadores como Thiago Ribeiro e Kayke, mas seu time não perde há 17 jogos e é o único invicto da Libertadores. 5,5
domingo, 18 de junho de 2017
Portugal e México empatam em jogo de pouca inspiração
O que se viu nesse domingo (18), em Kazan, na Rússia, foram duas equipes pouco inspiradas e que protagonizaram cerca de 20 minutos de bom jogo e quase 70 de uma partida monótona, com muitas disputas no meio-de-campo, e repleta de passes e finalizações erradas.
Se os torcedores pararem para ver os melhores momentos, verão os gols de Quaresma e Cedric, para Portugal, e Chicharito e Moreno, para o México, e mais uma meia dúzia de chances de gols desperdiçadas, sendo 90% delas criadas entre os 10 minutos finais da primeira etapa e os 10 minutos finais do segundo tempo. Nos outros 70 minutos, bastante disposição, muita bola dividida, mas pouca inspiração e técnica.
Ao término do duelo, os portugueses tinham muito a se lamentar, afinal, sofreram o empate as 46 do segundo tempo e terão pela frente, na próxima rodada, a Rússia, anfitriã e que venceu a Nova Zelândia na estreia por 2x0.
Já os mexicanos, só lamentam o tabu de nunca ter vencido os europeus, pois esse foi o quarto confronto entre as duas seleções, sendo dois empates e duas vitórias portuguesas. Eles entram em campo novamente na próxima rodada para enfrentar a lanterna Nova Zelândia.
Destaques
Portugal: Cristiano Ronaldo foi decisivo novamente ao dar passe para o primeiro gol português e iniciar a jogada do segundo. Como ponto negativo, as falhas grosseiras da zaga lusitana nos dois gols mexicanos.
México: Chicharito e Vela foram os mexicanos mais ofensivos e que mais incomodaram zaga lusitana. Como ponto negativo, a partida apagadíssima de Guardado, muito discreto na marcação e nulo no ataque,
domingo, 11 de junho de 2017
Corinthians vence mais um clássico e se consolida como líder
No primeiro tempo, a equipe alvinegra poderia ter feito três ou quatro gols, mas não aproveitou todas as jogadas criadas e marcou "apenas" duas vezes, uma com Romero e outra com Gabriel. Já o tricolor do Morumbi, completamente dominado, balançou as redes na única oportunidade que criou, em cabeceio de Gilberto.
Na segunda etapa, o São Paulo voltou com outra postura e com outra formação, ao tirar o zagueiro Lucão e colocar o lateral Bruno, saindo do 3-5-2 para o 4-3-3 (Marcinho, que jogava como ala, virou ponta-esquerda). E a mudança deu resultado, com o tricolor dominando as ações e se impondo em pleno estádio rival.
Mas, assim como aconteceu com o Corinthians, "quem não faz, toma". Por perder tantos gols, o clube do Morumbi foi punido com um gol de pênalti de Jadson. A penalidade, marcada aos 16 minutos em Jô, foi a primeira chance de gol corintiana na segunda etapa.
A partir daí, o São Paulo "acusou o golpe" e diminuiu o ritmo. Até que aos 39, Wellinton Nem aproveitou confusão na área corintiana para empurrar a bola para as redes alvinegras. O 3x2 incendiou o São Paulo e a partida ficou bem aberta, com o tricolor atacando e fazendo pressão, mas sofrendo com os perigosos contra-ataques corintianos.
Porém, as redes não balançaram mais até o apito final, consolidando mais uma vitória do surpreendente líder do Campeonato Brasileiro.
Jogando com organização, dedicação e muita disciplina tática, o Corinthians vai derrubando adversários e se estabelecendo como a equipe a ser batida. Não tem o melhor elenco e nem um treinador "medalhão", mas tem humildade e inteligência para jogar dentro de suas condições. O título paulista não foi um ponto fora da curva.
Já o São Paulo segue sem conseguir deslanchar ou convencer seus torcedores. Não é um time moderno. Não tem um grande elenco. E, se não buscar aprender com o rival, será coadjuvante mais uma vez no Brasileiro.
Destaques
Corinthians: excelente partida de Romero - ele marcou gol, ajudou na marcação e infernizou a zaga são-paulina. Como ponto negativo, as falhas defensivas que culminaram nos gols são-paulinos, principalmente no primeiro gol.
São Paulo: Éder Militão foi o motorzinho do tricolor - até "entrar" de verdade no jogo, o São Paulo tomava sufoco. Quando ele se encontrou em campo, o São Paulo cresceu na partida e equilibrou o jogo. Como ponto negativo, a horrorosa atuação da zaga - aberta, insegura e desorganizada. A goleada não veio por detalhes.
domingo, 4 de junho de 2017
Sob o comando de Sheik, Ponte Preta derrota o São Paulo
Mas só parecia mesmo, pois o tempo revelou um São Paulo instável e frágil. Pouco a pouco, a Ponte se organizou para evitar que o Tricolor chegasse ao seu gol com tanta facilidade. Com o sistema defensivo replanejado, as chances de gol são-paulinas desapareceram. E como a Ponte pouco criava no ataque, a partida ficou sonolenta, apenas recheada de disputa de bola no embolado meio-de-campo.
Na segunda etapa, porém, o técnico pontepretano Gilson Kleina deu um "nó tático" em Rogério Ceni: ao colocar o atacante Emerson Sheik em campo no lugar do lateral Jefferson, desmontou o sistema de marcação são-paulino.
E o resultado apareceu rápido, mais precisamente aos cinco minutos da etapa complementar. Emerson puxou contra-ataque e correu para a área, atraindo a atenção da zaga tricolor, que deixou Lucca livre na ponta-esquerda. O atacante recebeu passe de cabeça de Léo Arthur e, sozinho, bateu no canto oposto de Rena Ribeiro para marcar o únivo gol da partida.
O que se viu a seguir foi um show à parte de Sheik. Inspirado, puxou contra-ataques e desestabilizou emocionalmente a zaga são-paulina, a ponto de Rodrigo Caio acertar um chute, em lance sem bola, nas pernas do ex-jogador do Corinthians.
No final do duelo, o clima esquentou entre o beque do São Paulo e o estreante atacante pontepretano. Mas, o árbitro Rdolpho Toski Marques "amarelou" e só deu cartão amarelo para ambos. Apesar disso, não houve mais confusões na partida e o apito final consagrou a estreia de Sheik pela Ponte. Foi o principal nome do jogo e responsável direto pela vitória que deixa a Ponte em quinto lugar com sete pontos. Já o time do Morumbi é o nono com seis pontos.
Destaques
Ponte Preta: Emerson Sheik foi o nome do jogo - entrou no intervalo, desmontou o sistema defensivo do São Paulo, iniciou a jogada que terminou no único gol do duelo e desestabilizou emocionalmente os adversários. Como ponto negativo, a falta de criatividade do meio-de-campo pontepretano, que pouco criou durante os 90 minutos.
São Paulo: os primeiros 15 minutos nesse confronto encheram o torcedor de esperança - uma equipe vibrante, ofensiva, bem postada e dominante. Como ponto negativo, justamente a instabilidade e a oscilação do time. Se ficar nesse perde e ganha rodada após rodada, terminará no meio da tabela novamente.
sábado, 3 de junho de 2017
Santos e Dorival: fim do romance?
Santos e Dorival Junior criaram uma história linda que começou em 2010. Eram o casal da moda, moderno, despojado e admirado por todo mundo.
Mas, numa daquelas discussões que atinge todo casal, veio a separação.
O Santos até que encontrou bons substitutos, que renderam boas conquistas, mas não era a mesma coisa. Não era aquele casal pop, transbordando amor.
E, após uma grave discussão em público, veio mais uma separação. Vieram outros candidatos ao amor eterno, mas que foram mesmo apenas paixões passageiras.
Dorival, ao contrário do seu ex-amor, ia de uma frustração à outra. Não conseguiu superar a relação antiga e nunca mais conseguiu engrenar um relacionamento sério.
Eis que o destino uniu os dois novamente. Em 2015, Santos e Dorival tiveram uma recaída. As coisas andavam de mal a pior para ambos. E eles resolveram se dar uma nova chance.
Juntos, passaram por turbulências, mas começaram a construir uma relação linda novamente. Aquele amor que encantava a todos voltava a florescer.
Mas, eis que surge mais uma crise na relação. Os dois tentam se agradar, tentam acertar, mas não conseguem.
O Santos abriu suas portas de novo, mobilizou a casa para que seu grande amor pudesse ficar à vontade.
Dorival, após um período sabático, mostrou que era um homem ainda mais experiente, mais inteligente e cheio de ideias para que o amor nunca acabasse.
Porém, nada dá certo. Eles não conseguem sorrir juntos. Sabem que ambos tem boas intenções, mas a realidade é dura.
Os dois já tentaram de tudo: trocaram os móveis de lugar, arrumaram a casa de outras maneiras, conversaram diversas vezes por horas a fio... Mas não conseguem sair do buraco que está engolindo essa relação.
Esse relacionamento já não é mais aceito pelos pais do Santos. Nem pelos de Dorival.
"Nós já passamos por isso. É só uma fase. Estamos no caminho certo", defende-se o casal.
Não é o que a realidade mostra. Não há evolução. Não há envolvimento. Não há cumplicidade. E o pior: ambos esperam que agindo da mesma maneira, surjam resultados diferentes.
A química parece ter acabado, mas ambos mostram estar com um mesmo medo: negam o óbvio, mas todos sabem que o receio é não encontrar alguém melhor para seguir essa caminhada.
Talvez não tenha mesmo. Porém, seguir juntos só está machucando mais. De boas intenções o inferno está cheio. Ambos precisam de boas ações. Bons resultados.
É preciso mudar para colocar um ponto final nessa fase ruim. Mas nenhum dos dois está disposto a mudar (nem de atitude, nem de parceiro). E seguem errando, juntos.
Até quando?
Real Madrid goleia a Juventus e vence a Liga dos Campeões pela 12ª vez
Campeão espanhol contra campeão italiano. A final da Liga e dos Campeões colocou frente a frente, em Cardiff, Real Madrid e Juventus.
O clube italiano começou melhor, com marcação avançada, pressionando a saída de bola do Real. Quando o clube merengue ameaçava atacar, a Juve colocava os 11 jogadores atrás da linha de meio de campo e bloqueava todas as ações adversárias.
A Juventus mostrou também suas armas ofensivas e o goleiro madrilenho Navas fez grande defesa em chute de Higuaín aos seis minutos.
O Real não conseguia ameaçar o arqueiro italiano Buffon e a Juventus controlava o jogo, atacando bem explorando as laterais.
Com cerca de 15 minutos de bola rolando, o Real equilibrou a partida e o jogo ficou morno, sem boas chances de gol. As defesas se sobressaíam em relação aos atacantes.
Mas, no primeiro contra-ataque bem organizado pelo Real, a defesa da Juventus estava muito adiantada, e, em passe de Carvajal aos 20 minutos, Cristiano Ronaldo teve a oportunidade de arrematar que ele desejava e não perdoou - a bola ainda desviou levemente em Chiellini antes de morrer nas redes da Juve.
Aos 27, Mandzukic faz um golaço para igualar o marcador. Ele recebeu passe de Higuaín e, de costas, acertou um voleio espetacular, sem dar chances para Navas.
Pouco depois, Marcelo cruzou com precisão, mas Cristiano Ronaldo cabeceou torto, da ponta da pequena área, e perdeu chance de marcar o 600° gol da carreira.
No segundo tempo, o Real voltou melhor, mais ofensivo, enquanto que a Juventus não conseguia organizar sua saída de bola, parecia entregue, desgastada. Era outro jogo.
E a equipe italiana pagou por isso. Em finalização de Casemiro, novamente um desvio no meio do caminho, dessa vez em Khedira, "mata" Buffon e beneficia o Real, que voltava a ficar à frente do placar.
O gol abalou o time de Turim. Se já parecia entregue, o abatimento ficou ainda maior quando três minutos depois Modric cruzou pela linha de fundo e Cristiano Ronaldo escorou de primeira - 3x1 Real e gol de número 600 do atacante português.
A partir daí, o que se viu foi o Real dominando 100% das ações, com o goleiro Navas como um mero espectador de luxo. O primeiro e único lance de perigo criado pela Juventus na segunda etapa foi aos 35 minutos, quando Alex Sandro desviou cruzamento de Daniel Alves e a bola passou raspando a trave direita do goleiro merengue.
O que já estava difícil ficou pior ainda para os italianos aos 37 minutos - Cuadrado empurrou Sérgio Ramos e levou o vermelho, deixando a equipe italiana com 10 em campo.
E já nos minutos finais, Asensio aproveitou passe de Marcelo e anotou o quarto gol para o clube espanhol. O massacre estava confirmado: 4x1 e a confirmação do 12° título continental para o Real Madrid, maior vencedor da Liga dos Campeões.
À Juventus, vice-campeã continental pela sétima vez, resta juntar os cacos e se preparar para que a próxima temporada seja ainda melhor do que essa.
Destaques
Juventus: Mandzukic foi o jogador mais perigoso da equipe italiana e marcou um golaço. Como ponto negativo, a queda de rendimento assustadora de toda a equipe na segunda etapa.
Real Madrid: Cristiano Ronaldo mostrou mais uma vez por que está no grupo dos maiores craques de todos os tempos do futebol - anotou mais dois gols em uma final e chegou a 600 em sua carreira. Marcelo, com uma assistência, também foi bem. Como ponto negativo, a partida apagada de Benzema.
domingo, 28 de maio de 2017
Como era o mundo desde a última vitória do Cagliari sobre o Milan, em 1998
- A seleção brasileira era tetracampeã mundial e vinha de uma dolorosa derrota na final da Copa do Mundo da França;
- Os 10 melhores jogadores do mundo naquele ano foram:
1) Zidane
2) Ronaldo
3) Davon Suker
4) Michael Owen
5) Gabriel Batistuta
6) Rivaldo
7) Bergkamp
8) Edgar Davids
9) Desailly
10) Thuram
- O Vasco foi campeão da Libertadores de 1998 jogando com essa escalação: Carlos Germano; Vágner, Odvan, Mauro Galvão e Luizinho; Felipe, Nasa (Vítor), Juninho (Alex) e Pedrinho (Válber); Luizão e Donizete - Técnico Antônio Lopes.
- O Corinthians foi campeão brasileiro de 1998 com essa escalação: Nei; Índio, Batata (Cris), Gamarra e Silvinho; Rincón, Vampeta, Marcelinho Carioca e Ricardinho (Amaral); Edílson e Mirandinha (Didi) - Técnico Vanderlei Luxemburgo.
- Ronaldinho Gaúcho começava a aparecer jogando pelo Grêmio;
- Lionel Messi tinha apenas 11 anos de idade e jogava na categoria de base do Newell's Old Boys (ARG);
- Cristiano Ronaldo tinha 13 anos e jogava na categoria de base do Sporting (POR);
- Neymar tinha apenas seis anos de idade;
- O presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso;
- O presidente dos Estados Unidos era Bill Clinton;
- Nascia uma empresa privada chamada Google.
Cagliari encerra jejum de 18 anos sem vitórias sobre o Milan
O confronto começou com o Cagliari dominando o Milan e criando pelo menos três oportunidades de gol ao explorar os lançamentos nas costas da zaga milanesa. Pouco depois, aos 17 minutos, os anfitriões inauguraram o marcador com João Pedro, aproveitando lançamento de Borrielo entre os defensores do Milan.
O gol deu mais confiança à equipe da casa, que seguiu melhor até quase 30 minutos do primeiro tempo. Foi quando o atacante Suso, do Milan, e o lateral-esquerdo Murru, do Cagliari, saíram machucados, dando lugar, respectivamente, a Ocampos e Miangue. Até então, Murru vinha anulando Suso. Mas o duelo naquele setor do campo, após as substituições, que até então era melhor para o anfitriã, mudou de lado e o Milan cresceu no jogo.
Na segunda etapa, o clube de Milão voltou ainda melhor e começou a ameaçar o gol de Crosta. Tanto ameaçou, que conseguiu uma penalidade, desperdiçada por Bacca. Pouco depois, novo pênalti para o Milan, dessa vez convertido por Lapadula. Quando parecia ser questão de tempo uma virada no placar, o zagueiro Paletta foi expulso e deixou o Milan com 10. O Cagliari voltou a dominar o confronto e chegou ao segundo gol após Pisacane aproveitar rebote do ótimo Donnarumma. O gol, aos 46 do segundo tempo, inviabilizou qualquer reação milanesa.
A competição termina com o Cagliari no meio da tabela, deixando claro que a equipe precisa de muitos reforços se quiser uma próxima temporada mais promissora, e com o Milan ciente de que seu elenco é muito limitado - precisa de jogadores com mai qualidade se desejar buscar o título da Liga Europa ou ao menos uma posição melhor do que o sexto lugar na tabela novamente no Italiano.
Destaques
Cagliari: o meio-campista João Pedro foi o motorzinho do time, autor do primeiro gol e responsável pela cobrança de falta que originou o rebote do segundo gol. Como ponto negativo, a falta de opções para o técnico Massimo Rastelli buscar alternativas para mudar o jogo.
Milan: apesar de ter apenas 18 anos, Donnarumma é incontestável como titular no gol rossonero: ágil e seguro, apenas precisa melhorar a saída de gol em bolas levantadas na área. Como ponto negativo, o meio-de-campo ineficiente: não marca e nem ataca.
domingo, 21 de maio de 2017
Real Madrid: 33 vezes campeão espanhol
O Barça até fez a parte dele e triunfou por 4x2, mas o Real não quis "dar sorte ao azar": derrotou o Málaga por 2x0, gols de Cristiano Ronaldo, aos dois minutos de jogo, e Benzema, aos 10 do segundo tempo, e garantiu mais um título nacional.
O confronto foi bem aberto, com as duas equipes criando boas oportunidades de gol, mas apenas quando conseguiam vencer a forte marcação estabelecida pelos dois clubes. Quando isso aconteceu, na maioria das vezes, os goleiros Navas e Kameni apareceram muito bem e evitaram que mais gols acontecessem nesse duelo.
No final, a superioridade do time de Cristiano Ronaldo, Benzema, Casemiro, Marcelo Ramos e Sérgio Ramos prevaleceu e garantiu o primeiro título da Liga Espanhola a Zinedine Zidane atuando como treinador. Esse, alías, é mais uma taça para a já rica galeria do técnico merengue, campeão da última edição da Liga dos Campeões, do Mundial de Clubes e da Supercopa da Uefa.
Destaques
Málaga: Kameni foi brilhante na partida e fez pelo menos três grandes defesas Foi o principal jogador do duelo. Como ponto negativo, a falta de mira dos jogadores do Málaga, que acertaram no gol apenas seis das 22 finalizações.
Real Madrid: Zidane tem estrela e conseguiu equilibrar o Real Madrid. É "o cara" dessa equipe que atua de maneira envolvente, rápida e eficiente. Como ponto fraco, a atuação discreta de Toni Kroos.
Após três temporadas, Liverpool volta à Liga dos Campeões
domingo, 14 de maio de 2017
Fluminense estreia no Brasileirão com vitória sobre o Santos
O estádio do Maracanã foi palco de um jogo bem agradável entre Fluminense e Santos, na manhã desse domingo (14).
O primeiro tempo começou com o Fluminense prensando o Santos na defesa e, logo aos quatro minutos, Henrique Dourado escorou cruzamento para abrir o placar.
O gol acordou o time paulista, que até então só se defendia. O jogo ficou franco, com as duas equipes buscando o gol e criando boas oportunidades de colocar a bola na rede. Mas, foi só no final da primeira etapa que saiu mais um gol, dessa vez santista: Bruno Henrique cruzou e Victor Ferraz, como elemento surpresa, entrou na área, cabeceou livre de marcação e empatou.
O segundo tempo começou com o mesmo ritmo e não demorou muito para sair o terceiro gol do confronto: Henrique Dourado foi derrubado na área por Jean Mota e ele próprio converteu a penalidade, fazendo 2x1 para o Flu.
O Santos se abriu em busca do novo empate e acabou pagando por isso: Wendel fez boa jogada pela esquerda, tocou para Sornoza e ele chutou colocado para anotar o terceiro gol tricolor.
O time santista ainda tentou diminuir o prejuízo e acertou a trave duas vezes em sequência, com Ricardo Oliveira e Bruno Henrique. De tanto insistir, o clube praiano chegou ao segundo gol com Vladimir Hernandez, aproveitando rebote em finalização de Bruno Henrique.
Entretanto, já era tarde para buscar o empate novamente. Pena que apenas 11 mil pessoas foram ao estádio assistir a um belo jogo.
Destaques
Fluminense: Henrique Dourado marcou duas vezes e sofreu uma penalidade. Fez jus à camisa nove. Como ponto negativo, a partida apagadíssima de Richarlisson.
Santos: Bruno Henrique foi a válvula de escape para o Santos agredir o Fluminense e melhor jogador santista em campo. Como ponto negativo, as constantes falhas defensivas que fazem da defesa praiana um queijo suíço: cheia de buracos.
sábado, 13 de maio de 2017
Corinthians e Chapecoense empatam em jogo com poucas emoções
A estreia de Corinthians e Chapecoense no Campeonato Brasileiro nesse sábado (13), na Arena Itaquera, terminou em empate por 1x1, em uma partida com poucas emoções e baixa qualidade técnica.
Jô abriu o placar no primeiro tempo com um belo toque sobre o goleiro Jandrei, premiando a eficiência corintiana: foram três finalizações, todas a gol, contra nove da Chapecoense, sendo apenas uma com direção certa. Apesar dos 12 arremates, poucas chances claras de gol.
Na segunda etapa, o ritmo diminuiu, assim como a qualidade do duelo. Com muitos passes errados e chutões de ambos os times, os 45 minutos finais foram sofríveis, com pouquíssimas jogadas ofensivas.
Pior para o Corinthians, que viu Wellington Paulista empatar o confronto e dar números finais à partida.
O 1x1 é pior para o clube paulista, que estreia em casa e deixa escapar dois pontos diante de sua torcida. À Chape, um resultado a comemorar, já que pontua fora de casa, mesmo jogando mal.
Destaques
Corinthians: Jô, mais uma vez, balançou as redes e fez o que se espera dele. Como ponto negativo, a partida fraquíssima de Jadson e Rodriguinho. Nem pareciam os mesmos jogadores dos jogos contra Ponte e Universidad de Chile.
Chapecoense: Wellington Paulista jogou mal, mas aproveitou a única oportunidade que teve, mostrando faro de gol. Como ponto negativo, a pouca inspiração de seus meio-campistas.
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Corinthians avança com folga na Sulamericana
Diferentemente do que aconteceu em Itaquera, no Chile o Corinthians mandou no jogo durante os 90 minutos. A vantagem por 2x0 conquistada no final da partida em São Paulo deu a tranquilidade que a equipe do técnico Fabio Carille queria para o duelo da volta.
Jogando bem postado defensivamente, com duas linhas de quatro e dois jogadores flutuando entre elas para auxiliar na marcação, o alvinegro pouco sofreu. E quando o ferrolho corintiano, com os 11 jogadores posicionados atrás da linha de meio-de-campo, foi superado, a Universidad criou boas chances, mas parou nas mãos de Cássio.
Eficiente, o clube paulista criou menos oportunidades, mas aproveitou melhor. Em uma delas, Rodriguinho avançou pela esquerda, driblou dois jogadores e bateu cruzado para abrir o placar aos 37 minutos da primeira etapa.
Em desvantagem, a La U precisou se abrir para atacar e os 45 minutos finais foram bem divertidos para quem não torce para nenhuma das equipes, pois era ataque contra ataque. E novamente o Corinthians foi mais eficiente, ampliando o marcador aos 11 minutos do segundo tempo com Jadson, após passe açucarado de Jô. Com o 2x0, apenas se sofresse cinco gols o alvinegro seria eliminado.
A tranquilidade com a vantagem construída acabou afetando a zaga corintiana, que acabou bobeando e deixando Mora livre para escorar de cabeça um cruzamento milimétrico de Beausejour. Entretanto, o recado foi entendido e, com a atenção redobrada, a La U pouco criou depois disso. E quando se aventurava no ataque, logo sofria com contra-ataques perigosíssimos do Corinthians, sempre puxados por Rodriguinho, Jadson ou Jô.
Nos minutos finais, Reyes e Jara perderam o controle emocional e foram expulsos por agressão, facilitando a vida do clube brasileiro até o apito final que colocou o alvinegro na próxima fase. Agora, o Corinthians aguarda o sorteio para descobrir seu próximo adversário.
Destaques:
Universidad de Chile: o atacante Mora infernizou a zaga corintiana: correu, driblou, finalizou e, de tanto insistir, marcou um gol. Se tivesse mais qualidade, poderia ter aproveitado melhor o alto número de finalizações. Como ponto negativo, o descontrole de parte da equipe no final do jogo, agredindo os corintianos.
Corinthians: o quarteto Cássio, Rodriguinho, Jadson e Jô tomou conta do jogo. Cássio fechou o gol e fez pelo menos três grandes defesas. Rodriguinho marcou um gol, participou de outro, provocou os rivais e causou uma expulsão... Jadson marcou gol, acertou a trave e foi o camisa 10 esperado pelos corintianos. E Jô, com uma assistência e muita movimentação, foi solidário para a equipe e fundamental para abrir espaços na defesa chilena.
domingo, 7 de maio de 2017
Milan é goleado pela Roma em tarde infeliz para o Rossonero no San Siro
Desde o primeiro minuto, a Roma dominou o adversário com uma verdadeira soberania meio-campista. O 4-2-3-1 romanista engoliu o 4-3-3 milanista e o primeiro gol saiu logo aos sete minutos. Aliás, um golaço! Džeko tabelou com Salah e chutou "na gaveta" para fazer 1x0 para a Roma. Minutos depois Perotti acertou a trave, mandando um recado aos torcedores: o segundo tento estava no forno. E ele veio aos 27, quando Džeko ampliou o placar ao receber passe de Paredes. E por pouco não saiu o terceiro, quando Nainggolan acertou a trave do Milan.
Na segunda etapa, a Roma mudou de postura e, ao invés de prensar o Milan na defesa, postou-se atrás da linha de meio-de-campo e apenas aguardou o rival atacar, para então contra-atacar. Mas, sem criatividade, o Rossonero não incomodou os romanistas durante quase toda a primeira metade do segundo tempo. Desse modo, o jogo caiu muito de qualidade, com nenhuma chance de gol até os 30 minutos, quando Pašalić diminuiu para o Milan, de cabeça, em jogada ensaiada.
A alegria dos anfitriões durou pouco, pois dois minutos depois El Shaarawy anotou o terceiro gol dos visitantes, concluindo bela triangulação com Džeko. Aos 41, Salah sofreu pênalti e De Rossi converteu, dando números finais ao confronto: 4x1.
Essa foi a terceira derrota seguida do Milan para a Roma, sendo que no últimos 11 jogos entre os dois, foram cinco vitórias romanistas, quatro empates e somente duas vitórias do clube de Milão.
A Roma segue sua vida de coadjuvante de luxo da Juventus no Campeonato Italiano, enquanto que o Milan segue em péssima fase, mantendo-se somente no meio da tabela pomais uma temporada e, novamente, fora das competições continentais.
Destaques
Milan: o goleiro Donnarumma sofreu para evitar o pior, enquanto que Suso e Deulofeu foram os únicos jogadores de linha lúcidos. O ponto negativo foi a covardia do técnico Vincenzo Montella, que não teve coragem de mudar o esquema de sua equipe, mesmo sendo dominada nos 90 minutos de confronto.
Roma: o trio composto por Džeko, Salah e Nainggolan foi letal! Os três infernizaram a defesa Rossonera e lideraram os romanistas em uma goleada inquestionável. Como ponto negativo, a insegurança do goleiro Szczęsny, que nas poucas vezes em que foi exigido "bateu roupa" ou saiu "caçando borboleta".
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Palmeiras pouco inspirado perde a invencibilidade na Libertadores
Apesar da rede ter balançado cinco vezes, a partida teve poucas chances de gol. As duas equipes privilegiaram a força ao invés da técnica e insistiram em inúmeros cruzamentos na área. Os poucos chutes realizados passaram longe das metas defendidas por Fernando Prass e Olivares.
Abusando as bolas levantadas na área, foi questão de tempo para que a rede balançasse em uma jogada assim. Após cobrança de falta aos 35 minutos de jogo, Paz abriu o placar para os bolivianos, aproveitando desatenção de Vitor Hugo. Pouco depois, o meio-de-campo inteiro do Palmeiras deixou Machado livre para avançar do círculo central até a entrada da área palmeirense. Com espaço, o boliviano teve tempo para pensar, posicionar o corpo e acertar um chutaço no ângulo para fazer 2x0.
Pouco antes do final do primeiro tempo, Guerra aproveitou confusão na área do Wilstermann para empurrar a bola pro fundo do gol e recolocar o Palmeiras no jogo.
Na segunda etapa, o clube brasileiro voltou mais "ligado" e esboçou uma pressão nos primeiros cinco minutos. Mas, a falta de criatividade impediu que o alviverde alcançasse o empate. E num contra-ataque, Jean falhou e deixou a bola passar por ele, Saucedo entrou na diagonal, roubou a pelota e foi derrubado na área por Fernando Prass. Pênalti batido e convertido por Cardozo. Parecia que era o "golpe final" na equipe paulista.
Porém, os palmeirenses ganharam um presente dos bolivianos, quando Cabezas cabeceou contra a própria meta e marcou gol contra, na marca dos 27 minutos. O Palmeiras tinha tempo de sobra para buscar o empate. A falta de atitude e inspiração, entretanto, travaram o Alviverde e não permitiram que o placar fosse alterado novamente.
A primeira derrota palmeirense nessa edição da Libertadores não foi suficiente para tirar a equipe da liderança e representa uma pequena e improvável ameça à classificação do time para o mata-mata. Para que isso aconteça, na última rodada, o Palmeiras tem que perder por dois gols de diferença para o Atlético Tucuman (ARG) em pleno Allianz Parque e, ainda, o Jorge Wilstermann deve pontuar contra o Peñarol, no Uruguai.
Combinação pouco provável, mas possível. Por isso, o técnico Eduardo Baptista deverá estudar bem o adversário argentino e, principalmente, corrigir as falhas apresentadas pela equipe nas últimas rodadas, quando saiu perdendo por 2x0 tanto na Bolívia, como no Uruguai.
Destaques
Jorge Wilstermann: equipe aplicada e obediente taticamente, mas muito limitada tecnicamente. É incompreensível que seja o segundo melhor ataque da Libertadores e há pouco o que se destacar nessa equipe. Com boa vontade, pode-se ressaltar a mobilidade do trio ofensivo composto por Rios, Cardozo e Bergese, que além de correr o campo inteiro, ajuda bastante na marcação e na recomposição quando a equipe está sem a posse de bola. Entretanto, o time inteiro não sabe se defender, é ingênuo e se posiciona mal.
Palmeiras: o zagueiro Mina foi, de longe, o destaque da equipe nesse jogo. Firme na defesa e sempre bem posicionado, virou até atacante no final da partida. É um jogador de muitos recursos e um dos pilares do time. O ponto negativo foi a pouquíssima criatividade palmeirense, incapaz de criar pelo menos 4 ou 5 chances de gols diante de uma equipe com um sistema defensivo tão frágil - não é à toa que o clube boliviano já sofreu oito gols. Acertar apenas um chute a gol durante 90 minutos é bem preocupante.
domingo, 30 de abril de 2017
Corinthians atropela Ponte e praticamente define o Campeonato Paulista
O técnico corintiano Fabio Carille deu um nó tático no treinador da Ponte, Gilson Kleina, e conquistou grande vantagem para o último jogo da final. Postado no 4-1-4-1, o time do Parque São Jorge dominou as ações desde o início do jogo e foi letal nos ataques e contra-ataques.
Consciente e consistente, o Corinthians anulou as peças ofensivas ponte-pretanas e não tomou sustos nos primeiros 45 minutos, mesmo diante de oito escanteios a favor da equipe de Campinas.
No segundo tempo, Rodriguinho fez grande jogada aos 13 minutos e deu passe açucarado para Jadson bater de primeira e ampliar o marcador. O gol foi uma ducha de água fria nos ânimos da Ponte, que sentiu o golpe e praticamente se entregou em campo.
Com o adversário abatido, o time do parque São Jorge foi para cima e marcou o terceiro, em cabeceio de Rodriguinho. Foi o golpe final no clube de Campinas.
Nos minutos finais, a Ponte esboçou uma pressão, mas não conseguiu diminuir o prejuízo. Os 3x0 praticamente garantem o 28º título estadual ao Corinthians e o sétimo vice-campeonato estadual para a Ponte.
Em 117 anos de vida, o time de Campinas nunca ganhou um título relevante, como o próprio Paulista. E parece que não será dessa vez. Afinal, desde 2014 não vence o Corinthians pelo Paulista e, desde 1980, não derrota o adversário, como visitante, por três ou mais gols de diferença.
Destaques
Ponte Preta: isolado, William Pottker foi um dos poucos jogadores da Ponte a tentar algo para derrotar o Corinthians. O anfitrião não foi nem sombra do mandante que atropelou o Palmeiras nas semifinais.
Corinthians: Rodriguinho, autor de dois gols e uma assistência, foi um gigante em campo. Mas, o mérito é de Fabio Carille, treinador que anulou a Ponte e extraiu ao máximo o potencial do limitado elenco corintiano. Como ponto negativo, apenas o nervosismo do volante Gabriel, que poderia ter sido expulso na primeira etapa se encontrasse um árbitro mais duro.
sábado, 22 de abril de 2017
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Viu essa? Pelo Twitter, Ituano cobra SporTV
domingo, 16 de abril de 2017
Carta aberta ao Neymar
Maior ídolo recente da história do Santos, Neymar, atualmente no Barcelona (ESP), não parabenizou seu ex-clube pelo aniversário de 105 anos. Alegou que não tem qualquer obrigação com o time santista, e que embora "ame e tenha amado" jogar no Santos, tem também coisas ruins, como o processo contra ele.
Neymar, não confunda a entidade Santos com as pessoas que estão lá e dirigem o clube.
Sem o Santos, sabe-se lá onde você estaria hoje. Talvez nem jogador você fosse... A união do seu talento com a oportunidade aberta pela equipe da Vila Belmiro levou você até onde você está hoje: na seleção brasileira e em uma das equipes mais ricas do planeta.
Você tem todo o direito de se irritar com os processos da diretoria santista e querer (e) jogar em qualquer outra equipe do país. Mas você é um ídolo do clube, ídolo de milhares de torcedores que não esperam nada menos do que respeito. Você tem uma história linda e repleta de títulos jogando com o uniforme que jogaram Pelé, Pepe, Clodoaldo, Pita, Juari, Giovanni, Diego, Robinho... Um simples parabéns seria mais do que suficiente. Não perca essa oportunidade ano que vem.
Sem você, o Santos segue sendo o Santos. Sem o Santos, quem seria Neymar hoje? Pense nisso em suas próximas referências ao seu ex-empregador.
domingo, 9 de abril de 2017
Corinthians vence jogo tenso e avança à semifinal do Paulista
E o começo do confronto deu a impressão de que seria um passeio corintiano, com Jô e Rodriguinho desperdiçando duas ótimas oportunidade de abrir o placar. Mas, aos poucos o clube do interior começou a se soltar na partida, encaixando a marcação nos corintianos e exigindo boas defesas do goleiro Cássio.
Mas, na reta final do primeiro tempo, Jadson acertou cruzamento primoroso, que Rodriguinho completou de cabeça e abriu o marcador. Era a senha para uma partida mais tranquila? De jeito algum.
Na segunda etapa, o ritmo caiu bastante e as duas equipes começaram a errar muitos passes. O jogo passou a ser disputado apenas no meio-de-campo, com seguidas bolas perdidas, seja por passes errados ou por bolas roubadas, fruto da boa marcação de duas das melhores defesas do campeonato e, também, da ineficiência de dois dos piores ataques do torneio.
O Botafogo tentou esboçar alguma pressão no final da partida, mas os contra-ataques corintianos eram muito mais perigosos. Porém, a rede não foi mais balançada e o duelo terminou 1x0 para os anfitriões, classificados para as semifinais.
Destaques
Corinthians: Guilherme Arana joga com uma maturidade impressionante, sendo também consistente na marcação e no apoio ofensivo. Como ponto negativo, a falta de controle dos nervos corintianos. Mais uma vez o time poderia ter tido um jogador expulso (na última rodada foi Jadson, dessa vez, Rodriguinho), caso a arbitragem cumprisse a regra. Numa dessas, o clube pode sofrer com um a menos no mata-mata...
Botafogo: o lateral-direito Samuel Santos atacou, defendeu, depois virou volante... Foi o motorzinho do Botafogo nesse duelo. O ponto negativo foi a falta de um meia mais incisivo, já que Pituca e Rafael Bastos não conseguiram municiar Marcão e Francis.
Arbitragem complica e Portuguesa se complica na A2 do Paulista
A Portuguesa foi melhor no primeiro tempo e abriu o placar com Bruno Duarte aos 20 minutos de jogo. A Lusa buscava a iniciativa, mas o Guarani era mais perigoso nos contra-ataques. Depois do gol, a situação se inverteu. E num desses contra-ataques, Leandro Domingues foi atropelado pelo bugrino Diego Jussani, mas o árbitro Raphel Klaus ignorou a falta dentro da área e mandou seguir o jogo.
Na segunda etapa, o Guarani bombardeou a Portuguesa, que se viu encurralada em seu campo defensivo. E de tanto insistir, o Guarani conseguiu arrancar um empate nos acréscimos, após a marcação de uma penalidade máxima convertida pelo eterno Fernando Fumagalli.
Com o resultado, o Guarani se mantém em quarto lugar com 27 pontos, dentro da zona de classificação para as semifinais. Já a Lusa estaciona na 10ª posição com 23 pontos e perde a chance de entrar na briga por uma vaga no G4. A três rodadas do término da primeira fase, é quase impossível a Portuguesa lutar pelo quarto lugar. Consequentemente, deve passar mais uma temporada na A2 estadual.
Já o Bugre mantém uma sequência de oito jogos de invencibilidade e cresce na competição na reta final. É um dos favoritos a brigar pelo acesso, garantido apenas aos dois finalistas.
Destaques
Guarani: Fernando Fumagalli, mesmo com quase 40 anos, foi o jogador mais letal, arriscando chutes de longe, cobrando faltas perigosas e infernizando a zaga da Portuguesa. Como ponto negativo, vale destacar algumas bobeadas da defesa, principalmente do goleiro Leandro Santos, que por duas vezes quase foi desarmado pelo ataque da Lusa.
Portuguesa: Ricardo Berna foi um paredão no gol da Lusa, segurou o bombardeio bugrino e só não defendeu o pênalti pois Fumagalli cobrou com perfeição, no alto e no canto. Como ponto negativo, a partida muito discreta do centravante Adílson, que praticamente não tocou na bola.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Burocrático, Corinthians vence La U por 2x0
Mais uma vez. De novo. Parece história repetida (e é): Corinthians joga mal, passa sufoco, mas vence jogando no Itaquerão. A única coisa que muda nesse batido repertório é o adversário: dessa vez foi a Universidad de Chile, pela primeira rodada da Copa Sul-americana.
O placar de 2x0 é bem enganador. La U dominou completamente o primeiro tempo, obrigou o goleiro Cássio a fazer pelo menos duas boas defesas, mas, aos 43 da primeira etapa, no primeiro verdadeiro ataque corintiano, Rodriguinho aproveitou rebote de Johnny Herrera e abriu o placar.
O gol abalou os chilenos, que não conseguiram mais atacar no primeiro tempo.
Na segunda etapa, a Universidad voltou incendiada com a entrada de Ontivero, que logo nos primeiros minutos exigiu boas intervenções de Cássio.
Pouco depois o Corinthians equilibrou o confronto e passou a jogar de igual para igual.
Com as duas equipes mais soltas em campo, o jogo ficou aberto e as chances de gol começaram a aparecer em sequência. Numa delas, Jadson acertou um chutaço rasteiro e ampliou o placar. Vale destacar que o 10 corintiano poderia ter sido expulso minutos antes por cotovelada desleal no jogador chileno. Apenas amarelado, pode seguir em campo e ajudar os alvinegros a atingir uma vitória mais elástica.
Jô e Clayton ainda desperdiçaram chances de ampliar, enquanto La U exigiu menos do goleiro corintiano após sofre k segundo gol.
Vitória burocrática, mas que garante boa vantagem para o jogo da volta, no Chile. O Corinthians do primeiro tempo corre sério risco de ser eliminado, mas se o da segunda etapa entrar em campo no Chile, o Corinthians estará muito próximo dá segunda fase.
Destaques
Corinthians: Guilherme Arana foi muito bem na defesa e foi a melhor válvula de escape para o ataque corintiano. É tirar incontestável na lateral-esquerda. De negativo: Jadson, irritado, quase compromete a partida ao agredir um adversário. Deveria ter sido expulso, mas foi beneficiado com apenas um amarelo.
Universidad de Chile: Lorenzetti foi o dono do meio-de-campo chileno, sendo a melhor opção de saída de jogo e o maior organizador de ataques da La U. Já o atacante e artilheiro Mora acertou apenas um chute "no alvo" e desperdiçou várias chances de gol.
domingo, 2 de abril de 2017
São Paulo vence a covarde Linense e se aproxima da semifinal do Paulista
Enfim, mesmo sendo uma partida de mata-mata, as duas equipes protagonizaram um primeiro tempo horroroso. A Linense, acovardada, limitando-se a marcar na linha de sua grande área. O São Paulo, sem criatividade, forçava cruzamento atrás de cruzamento na área adversária. As poucas chances de gol nos 45 minutos iniciais surgiram quando os são-paulinos resolveram arriscar chutes de fora da área.
Na segunda etapa, em mais uma bola levantada na área do Linense, Rodrigo Caio tentou ajeitar para o meio, mas a bola bateu em Diego Felipe e morreu no fundo do gol do clube interiorano. O marcados estava na marca dos cinco minutos quando o São Paulo abria o placar com esse gol contra.
Engana-se quem pensou que mudaria algo... A Linense seguiu acovardada, buscando perder de pouco, e o São Paulo, confortável com a vitória, trocava passes sem pressa e sem sofrer pressão alguma, até que surgisse uma oportunidade de arrematar a gol ou fazer o cruzamento para dentro da área. Nem mesmo quando Maycon, volante do Linense, foi expulso a postura das equipes mudou. Ambas seguiram da mesma maneira, com uma posicionando todos seus jogadores perto da própria área, enquanto a outra trocava passes e mais passes.
Num dos mais de 20 cruzamentos são-paulinos (é verdade, sem exagero), Thiago Mendes cabeceou, o goleiro Vitor rebateu e Pratto aproveitou o rebote para ampliar e fechar o placar em 2x0.
Pelo que se viu hoje, o São Paulo já está nas semifinais...
Destaques
Linense: o goleiro Victor Gollas fez boas defesas e é o único que merece uma menção positiva. De ponto negativo, o espírito covarde da Linense, sem interesse algum em vencer o jogo.
São Paulo: Wellinton Nem movimentou-se bastante e, junto com Thiago Mendes, foi um dos jogadores mais perigosos do São Paulo na partida. Negativo: outra vez ninguém viu Cícero jogar...
Empate ruim para Arsenal e Manchester City no Campeonato Inglês
Entretanto, o empate por 2x2 foi muito ruim para ambos, principalmente para o anfitrião Arsenal, que estaciona na sexta colocação com 51 pontos e não vence há três jogos pela liga inglesa. Caso o campeonato acabasse hoje, os Gunners encerrariam uma sequência de 19 anos consecutivos disputando o principal torneio de clubes do mundo Já o City cai para o quarto lugar com 58 pontos, aumenta para a três partidas a série sem vitórias, mas, ao menos, não é derrotado há nove jogos.
O Arsenal, em crise, cai de rendimento na reta final do campeonato e no momento mais crítico do técnico Arsene Wenger à frente do clube. Sem títulos expressivos há quase 13 anos, desde quando conquistou a Premier League de forma invicta (com Thiery Henry dando show), o técnico francês já enfrenta a ira de alguns torcedores inconformados com o jejum, enquanto seus adversários só cresceram nesse período (Chelsea, Manchester United e Liverpool já ganharam, por exemplo, a Liga dos Campeões, enquanto o City já venceu a Liga Inglesa duas vezes).
Do outro lado, Pep Guardiola tenta encontrar uma boa sequência de vitórias para voltar a disputar a Liga dos Campeões. Com cinco pontos à frente do United, atual quinto colocado, os Citizens não podem perder pontos e a vaga para a maior competição europeia. Seria uma tragédia para "os azuis de Manchester" e, certamente, colocaria em risco a permanência do treinador espanhol para a próxima temporada.
Destaques
Arsenal: difícil encontrar um destaque individual nessa partida, já que todos foram bem regulares. Walcott, autor do primeiro gol do Arsenal, pode ganhar esse voto por ter se movimentado mais e ter buscado mais o jogo do que seus companheiros. Do lado negativo, vale apontar a partida discreta de Ozil, que deu um passe para gol, mas não apareceu muito em campo.
Manchester: De Bruyne atormentou a defesa do Arsenal e deu uma linda assistência para o gol de Sané. É o coração dos Citizens na temporada. O ponto negativo fica por conta de Sterling, apagado em campo, pouco eficiente no ataque e quando foi substituído por Touré, o City melhorou.
domingo, 26 de março de 2017
Majestoso no nome. Bipolar em campo.
O primeiro tempo foi muito ruim, com apenas um chute a gol, aos 30 minutos de jogo, protagonizado por Rodriguinho, do Corinthians. Foi o único lance a se destacar nos primeiros 45 minutos, que, basicamente, teve apenas troca de passes entre os defensores são-paulinos, de um lado para o outro, sem que sofressem qualquer pressão corintiana.
Já a segunda etapa foi digna dos melhores clássicos: muitas finalizações, boas chances de gol, os dois goleiros trabalhando, lances de habilidade, provocação e gols.
O são-paulino Maicon abriu o placar logo no comecinho da segunda etapa, de cabeça. E devolveu a provocação de Kazim, que chamou os tricolores de bambis, comemorando o gol como se fosse uma galinha, termo usado pelos adversários par provocarem os corintianos.
Pouco depois, a zaga do São Paulo conseguiu a façanha de deixar Jô sozinho dentro a área, entre os dois zagueiros. Ele completou de cabeça um passe perfeito de Guilherme Arana e empatou o jogo. Foi o terceiro gol dele em clássicos neste ano, tendo marcado contra os três rivais: Santos, Palmeiras e São Paulo.
A partir daí, vale destacar a figura do árbitro Vinicius Furlan. Perdido em campo, não expulsou Wellinton Nem devido a um carrinho por trás que matou um contra-ataque corintiano, não expulsou Pablo, que matou um contra-ataque são-paulino, olha que coincidência, com um carrinho por trás. E, no final da partida, expulsou Wellinton Nem em um lance extremamente comum de disputa de bola. Foi alvo de reclamações das duas equipes. E com razão...
Por fim, o empate não muda em nada a vida do Corinthians, mas pode complicar a classificação do São Paulo às quartas-de-final, caso o Red Bull Brasil vença o duelo que lhe falta para completar a 11ª rodada. Além disso, o Tricolor segue atrás da Linense e, se o campeonato acabasse hoje, teria que disputar o jogo decisivo fora de casa.
Destaques
São Paulo - Thiago Mendes foi o motorzinho do time, marcando e organizando as jogadas ofensivas. E, enquanto teve fôlego, Luis Araújo foi muito bem e infernizou a defesa corintiana. Ponto negativo: a zaga são-paulina voltou a comprometer o desempenho do time. Rogério Ceni já teve três meses para corrigir esse defeito, mas segue sem conseguir consertar o sistema defensivo.
Corinthians - Jô, decisivo, letal e comprometido com o time. É um oásis no ataque corintiano, muito mal municiado por Jadson, Rodriguinho, Pedrinho, Maycon... Ponto negativo: a inoperância ofensiva dos meio-campistas corintianos. Impressionante como ninguém consegue render nesse setor.
sexta-feira, 24 de março de 2017
Entrevista da semana: Jonas Urias, técnico do Sport (PE)
Entrevista realizada ao vivo com o técnico do time feminino do Sport (PE), Jonas Urias.
Brasil histórico massacra o Uruguai em Montevidéu
O triunfo tupiniquim garantiu ao técnico Tite alguns feitos históricos:
- Jamais uma seleção havia vencido sete partidas consecutivas nas Eliminatórias Sul-americanas;
- Jamais uma seleção havia vencido quatro jogos seguidos como visitante nas Eliminatórias Sul-americanas;
- Ele se tornou o primeiro técnico a ganhar os sete primeiros jogos oficiais, consecutivamente, treinando a seleção brasileira.
Fora o fato de o triunfo ter servido para garantir o Brasil matematicamente na Copa do Mundo de 2018, mantendo-se como a única seleção de todo o planeta a disputar todas as edições do torneio.
O Brasil dominou os uruguaios desde o primeiro minuto e só saiu atrás do placar graças a uma bobeada de Marcelo, que recuou mal a bola para o goleiro Alisson, que acabou cometendo pênalti em Cavani - ele mesmo converteu a penalidade.
Mesmo em desvantagem, o Brasil manteve a calma. Sentiu um pouco o golpe, pois parou de atacar por alguns minutos, mas logo se recompôs e passou a partir para cima do Uruguai. E o empate não demorou a sair: em um chutaço, Paulinho igualou o marcador antes do relógio chegar a 20 minutos de jogo. O próprio volante marcou o segundo gol na segunda etapa, ao aproveitar rebote em chute de Firmino.
Dominante em campo, o Brasil chegou ao terceiro em um golaço de Neymar, que encobriu o goleiro Martin Silva com um toque genial. O quarto gol, de Paulinho novamente, dessa vez de peito, selou uma goleada histórica e justa.
Com 30 pontos na tabela, o brasil ressurgiu sobre o comando de Tite e saltou do sétimo lugar para o topo da tabela, com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado.
Destaques:
Brasil - Paulinho, onipresente e autor do hat-trick; Neymar, que infernizou a zaga uruguaia, deu uma assistência e marcou (mais) um gol de craque. Por fim, Tite, que resgatou a credibilidade e o respeito do futebol brasileiro. Ponto negativo: o vacilo de Marcelo no início do jogo, que castigou uma atuação até então perfeita do Brasil e culminou no gol uruguaio.
Uruguai - Cavani jogou sozinho. Sem Suarez, suspenso, ele fez um auê na defesa brasileira e ainda ajudou, e muito, a defesa uruguaia, com um fôlego dedar inveja. Ponto negativo: Diego Rolon, uma nulidade em campo, pouco acrescentou ao ataque uruguaio e deixou Cavani sozinho...
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