terça-feira, 9 de abril de 2019

Os santistas estão orgulhosos




Perder para um rival é ruim. Ser eliminado de um torneio por um rival é horrível.

E nessa terça-feira (09), o gosto amargo paira sobre todos os santistas pela eliminação do Campeonato Paulista.

Mas, mesclado a esse gosto amargo, um orgulho, que como já antecipa o hino do clube, nem todos podem ter.

O futebol jogado pelo Santos de Sampaoli é de encher os olhos. Um futebol que combina com o DNA santista: ofensivo, em busca do gol, da magia futebolística em sua essência.

Uma pena que o futebol é, como todos já sabem, injusto, muitas vezes.

Nessa segunda, não parecia um clássico, diante da impressionante superioridade santista.

Foi um verdadeiro bombardeio à meta adversária, como até então eu não lembro de ter visto em clássicos (mesmo no fatídico 1x7, ou no 6x0 que o alvinegro da capital aplicou sobre o rival do Morumbi, ou no 5x1 que o próprio Santos emplacou sobre o time do Parque São Jorge, em noite inspirada de Gabigol).

As estatísticas comprovam isso, a ponto de que o presidente do alvinegro paulistano afirmou que foi a pior partida que ele viu seu time jogar na história.

Ou melhor, não jogou. Apenas uma equipe jogou no Pacaembu.

A vitória magra e a derrota nos pênaltis custou não só a eliminação do Santos, mas foi uma derrota do futebol ofensivo e da equipe que se propôs a jogar.

Nada contra esquemas defensivos. Pelo contrário, faz parte do espetáculo e é interessante ver estratégias diferentes se confrontando. O que não faz parte é abdicar de jogar.

Enfim, nessa terça-feira, os santistas acordam tristes pela eliminação, mas orgulhosos pelo futebol que sua equipe joga, mesmo com elenco enfraquecido pela péssima gestão do clube.

Com Sampaoli dirigindo essa equipe, o Santos tem um time que dá gosto de ver. Que encanta e joga um futebol que não só os santistas, mas que todos gostam de assistir.

A bola não para. E quinta-feira o Santos tem a oportunidade de curar a ressaca e mostrar que tem futebol para ir longe na Copa do Brasil.

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