Perder para um rival é ruim. Ser eliminado de um torneio por
um rival é horrível.
E nessa terça-feira (09), o gosto amargo paira sobre todos
os santistas pela eliminação do Campeonato Paulista.
Mas, mesclado a esse gosto amargo, um orgulho, que como já
antecipa o hino do clube, nem todos podem ter.
O futebol jogado pelo Santos de Sampaoli é de encher os
olhos. Um futebol que combina com o DNA santista: ofensivo, em busca do gol, da
magia futebolística em sua essência.
Uma pena que o futebol é, como todos já sabem, injusto,
muitas vezes.
Nessa segunda, não parecia um clássico, diante da
impressionante superioridade santista.
Foi um verdadeiro bombardeio à meta adversária, como até então
eu não lembro de ter visto em clássicos (mesmo no fatídico 1x7, ou no 6x0 que o
alvinegro da capital aplicou sobre o rival do Morumbi, ou no 5x1 que o próprio
Santos emplacou sobre o time do Parque São Jorge, em noite inspirada de Gabigol).
As estatísticas comprovam isso, a ponto de que o presidente
do alvinegro paulistano afirmou que foi a pior partida que ele viu seu time
jogar na história.
Ou melhor, não jogou. Apenas uma equipe jogou no Pacaembu.
A vitória magra e a derrota nos pênaltis custou não só a
eliminação do Santos, mas foi uma derrota do futebol ofensivo e da equipe que
se propôs a jogar.
Nada contra esquemas defensivos. Pelo contrário, faz parte
do espetáculo e é interessante ver estratégias diferentes se confrontando. O
que não faz parte é abdicar de jogar.
Enfim, nessa terça-feira, os santistas acordam tristes pela
eliminação, mas orgulhosos pelo futebol que sua equipe joga, mesmo com elenco enfraquecido
pela péssima gestão do clube.
Com Sampaoli dirigindo essa equipe, o Santos tem um time que
dá gosto de ver. Que encanta e joga um futebol que não só os santistas, mas que
todos gostam de assistir.
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