O técnico corintiano Fabio Carille deu um nó tático no treinador da Ponte, Gilson Kleina, e conquistou grande vantagem para o último jogo da final. Postado no 4-1-4-1, o time do Parque São Jorge dominou as ações desde o início do jogo e foi letal nos ataques e contra-ataques.
Consciente e consistente, o Corinthians anulou as peças ofensivas ponte-pretanas e não tomou sustos nos primeiros 45 minutos, mesmo diante de oito escanteios a favor da equipe de Campinas.
No segundo tempo, Rodriguinho fez grande jogada aos 13 minutos e deu passe açucarado para Jadson bater de primeira e ampliar o marcador. O gol foi uma ducha de água fria nos ânimos da Ponte, que sentiu o golpe e praticamente se entregou em campo.
Com o adversário abatido, o time do parque São Jorge foi para cima e marcou o terceiro, em cabeceio de Rodriguinho. Foi o golpe final no clube de Campinas.
Nos minutos finais, a Ponte esboçou uma pressão, mas não conseguiu diminuir o prejuízo. Os 3x0 praticamente garantem o 28º título estadual ao Corinthians e o sétimo vice-campeonato estadual para a Ponte.
Em 117 anos de vida, o time de Campinas nunca ganhou um título relevante, como o próprio Paulista. E parece que não será dessa vez. Afinal, desde 2014 não vence o Corinthians pelo Paulista e, desde 1980, não derrota o adversário, como visitante, por três ou mais gols de diferença.
Destaques
Ponte Preta: isolado, William Pottker foi um dos poucos jogadores da Ponte a tentar algo para derrotar o Corinthians. O anfitrião não foi nem sombra do mandante que atropelou o Palmeiras nas semifinais.
Corinthians: Rodriguinho, autor de dois gols e uma assistência, foi um gigante em campo. Mas, o mérito é de Fabio Carille, treinador que anulou a Ponte e extraiu ao máximo o potencial do limitado elenco corintiano. Como ponto negativo, apenas o nervosismo do volante Gabriel, que poderia ter sido expulso na primeira etapa se encontrasse um árbitro mais duro.
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