Parecia que não havia mais forças para ser uma seleção competitiva.
Eliminada na fase de grupos da Copa do Mundo de 2023 ao empatar sem gols com a Jamaica.
Ganhou "só" de 1x0 da Nigéria, sem apresentar grande futebol.
Perdeu de maneira absurda ao tomar dois gols do Japão nos acréscimos.
Tomou um baile da Espanha, perdeu "só" de 2x0 na fase de grupos e precisou contar com a sorte para avançar às quartas.
O roteiro de mais uma eliminação foi traçado com a suspensão de Marta. O Brasil não teria sua principal estrela contra a poderosa França, a dona da casa olímpica.
O gol de Gabi Portilho reacendeu as chamas da fênix brasileira.
Nem 20 minutos de acréscimos foram suficientes para arrebatar o Brasil.
E nas semis, a atual campeã do mundo, com as duas últimas melhores jogadoras do planeta.
Mas, com personalidade, disposição e disciplina, o Brasil surpreendeu.
Contou com a sorte para abrir o placar numa saída de bola desastrosa de Cata Coll. Péééra! Sorte ou competência para explorar o que seria uma grave deficiência espanhola ao longo da partida?
E com contra-ataques afiadíssimos, teve chances de fazer 2, 3, 4. E fez. Poderia ter feito mais. Mas, não fez.
Não precisou. Nem os dois gols da grandona Paralluelo desestabilizaram as brasileiras.
O Brasil elimina mais uma seleção europeia e volta a uma final olímpica.
Pela frente, os Estados Unidos, que nos deixaram o gosto amargo da prata em 2004 e 2008.
Chegou a hora da vingança?
Foto: "X" Seleção Feminina
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