E o triunfo inédito não poderia ser carregado de mais emoção! Num roteiro pautado pela dor, tensão e angústia, o Brasil entrou em campo sem Marta, suspensa, Antônia, lesionada e Tamires, poupada após se machucar no primeiro jogo das Olimpíadas.
A partida tinha uma França mais agressiva e obrigando a goleira Lorena a trabalhar demais, inclusive defendendo um pênalti aos 15 minutos de jogo. Já o Brasil apresentava muito perigo nos contra-ataques e por diversas vezes teve a chance de abrir o placar. Apesar das oportunidades, o zero não saiu do marcador na primeira parte do duelo.
E como se os desfalques prévios não fossem suficientes, a zagueira e capitã Rafaelle se machucou no início do segundo tempo, forçando o retorno antecipado de Tamires aos gramados.
Nada disso foi capaz de desmotivar ou desconcentrar as brasileiras, que souberam sofrer e manter os ariscos contra-ataques - e justamente num contragolpe perfeito abriu o placar com Gabi Portilho, aos 37 da segunda etapa.
Na tática do tudo ou nada, a França foi pra cima e parou em mais defesas de Lorena, que teve uma atuação brilhante nas quase 2h de confronto. Os 20 minutos de acréscimos só ampliaram a tensão, até o apito final.
Agora, o Brasil volta a enfrentar a seleção mais forte da atualidade: a Espanha. O confronto que decidirá uma das finalistas será nessa terça, às 16h. A equipe vencedora dessa semifinal encara na decisão a ganhadora do duelo entre Estados Unidos e Alemanha, que medem forças também amanhã, mas às 13h.
Que a caixinha de surpresas chamada futebol siga disposta a brindar as brasileiras com histórias surpreendentes nas Olimpíadas.
Essas informações você recebe em primeira-mão durante o Nova Esportes, de segunda a sexta-feira, às 18h, na Rádio Nova Difusora.
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