Vila Viva Sorte! E que sorte: ser palco de dois rebaixamentos em menos de um ano.
Sorte dos santistas que estão tão bem representados por presidentes e diretorias das mais empenhadas em fazer uma boa gestão.
Sorte de ter pessoas competentes e que dão a vida pelo clube que é a vida de milhões de torcedores.
Sorte de quem viu um time masculino ser rebaixado após três vexatórios anos quebrando recordes negativos e que viu isso ser usado como desculpa para justificar um trabalho vergonhoso com o time feminino.
Afinal, como montar um bom elenco feminino se não há dinheiro para contratações? Tem dinheiro para investir em jovens como Patrick (32 anos), que não joga minimamente bem há pelo menos dois anos, Jorge (28 anos), lesionado e que atuou menos de 50 partidas de 2020 para cá...
Tem $ pra investir em Marcelinho, Cazares, Nonato, mas não tem para investir em garotas boas de bola.
Sorte de quem se planejou bem e entendeu que num ano de "reconstrução", o ideal seria dar o comando técnico para um jovem treinador que nunca havia comandado equipes profissionais.
Sorte de quem achou que seria uma excelente ideia demitir o jovem treinador e recontratar um técnico que foi demitido sete meses antes sob uma chuva de denúncias.
Sorte de quem trouxe dois reforços na pausa para as Olimpíadas.
Sorte de quem tem um presidente que se mostra muito preocupado com o futebol feminino, estando presente nos jogos, treinos e abordando a modalidade sempre que pode em suas coletivas.
Sorte de quem tem uma gestão que culpa o passado para justificar os inúmeros e amadores erros do presente.
Sorte de quem viu o Santos lutar pela igualdade, nivelando igualitariamente o futebol feminino e o masculino.
Sorte que esse rebaixamento nem doeu. E esse sentimento é tão verdadeiro quanto os gritos do presidente afirmando que o futebol feminino é prioridade em sua gestão.
Sorte de quem acreditou!
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