Sensacional. Elegante. Eficiente. Envolvente. Superior. Histórico.
Faltam palavras para definir esse Barcelona de Pep Guardiola, campeão da Liga dos Campeões após dar um baile no poderoso Manchester United.
O 3x1 não refletiu o que foi o jogo.
O ótimo Manchester de Alex Ferguson foi amplamente dominado. Nos primeiros minutos, os ingleses até foram melhores, marcando forte.
Mas quando o Barça tem a posse de bola, o mundo para.
Xavi, Iniesta, Daniel Alves, Messi, Villa, Pedro Rodrigues, Busquets, Mascherano tocam sem parar.
Os adversários entram na roda e ficam que nem bobos procurando a pelota.
O Barça faz isso em todos os jogos, inclusive, fez isso com o Real Madrid e repetiu com o Manchester.
O posicionamento do time catalão é absurdamente perfeito. Todos os espaços são preenchidos por alguém do time de Guardiola.
A movimentação é intensa, imprevisível, simples e enlouquecedora. Parece até fácil jogar desse modo.
Mas díficil mesmo é parar esse time.
Se o futebol fosse justo, ninguém derrotaria esse time.
Time mesmo: elenco forte, jogadores que sabem o que têm que fazer e muita união e respeito.
Contra o Real Madrid, Guardiola homenageou Abidal, que voltou a jogar futebol após vencer um câncer, e o colocou em campo para participar de alguns minutos desse superclássico.
Contra o Manchester, o homenageado foi Puyol, que entrou no final da partida apenas para levantar a taça, já que estava machucado.
Mas o que o capitão catalão fez?
Na hora de erquer o troféu, passou a tarja para que Abidal tivesse a honra de levantar o caneco.
Isso é companheirismo e respeito.
Isso é o Barcelona, um time que será lembrado por toda a história, como o Santos de Pelé, o Benfica de Eusébio e o Real Madrid de Di Stéfano.
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