Em plena Vila Belmiro, o Santos não viu a cor da bola contra o Novorizontino. O placar de 2x1 para o clube interiorano foi pouco diante de tudo o que produziu o aurinegro, principalmente no primeiro tempo.
O Santos entrou com dois centroavantes - Morelos e Bigode - e pouco produziu no ataque. Ambos praticamente não tocaram na bola.
Defensivamente, Joaquim e Gil batiam cabeça na cobertura dos laterais e volantes e davam botes errados, deixando livres os atacantes adversários. E foi assim que o Novorizontino abriu o placar. E pouco depois acertou a trave.
E em seguida ampliou com Rômulo, ganhando da zaga praiana em mais uma jogada bem trabalhada pelo ataque aurinegro, aproveitando o espaço entrelinhas na defesa alvinegra.
Aderlan e Felipe Jonatan sofriam nas laterais - FJ perdeu praticamente todos os duelos pelo seu setor.
No meio, Schmidt não acertou o ritmo de marcação e nem de construção. Pituca ficou isolado e pouco apareceu.
No segundo tempo, Carille mexeu. Mas manteve o esquema ineficiente, apenas trocando peças, não funções.
Com o jogo controlado, o Novorizontino apenas administrou a partida e pouco sofreu, mesmo com o gol de Pituca, de cabeça.
O Santos até esboçou uma pressão no final, mas nada que gerasse muitos transtornos ao Novorizontino.
Derrotado, o Peixe deixou muito a desejar diante de um adversário que vem bem no Paulistão e quase conseguiu o acesso à Série A do Brasileirão em 2023.
Se a surpreendente campanha santista recheada de vitórias - incluindo dois clássicos - estão na conta do Carille, essa derrota também vai com sua assinatura. Escalou um esquema que não funcionou e insistiu até o minuto final, mesmo com seu time pouco produzindo e sendo dominado na maior parte do jogo.
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