O Dia Internacional da Mulher, pra mim, é mais do que tudo isso. É uma data necessária.
Se a nossa sociedade ainda falha muito na luta pela igualdade e na equidade entre homens e mulheres, no mundo esportivo é ainda pior. No futebol, então, é ainda pior².
Os discursos de ódio, intolerância e transbordando preconceitos seguem preenchendo arquibancadas e espaços para comentários nas redes (anti)sociais.
Não bastassem as falas, têm as atitudes. Não é só da boca pra fora. É mão e tal pra dentro. Da calça. Da blusa. Nas relações forçadas, não consentidas, abusando da força masculina e da fragilidade social, que, muitas vezes, ainda culpa a vítima.
O Dia Internacional da Mulher é uma data para celebrar os avanços e as conquistas delas. Mas, também, para refletir o quanto ainda precisamos evoluir como sociedade. O quanto a mulher ainda é maltratada, discriminada, abusada.
E o quanto é escroto ler/ouvir que se ela estiver de minissaia, a culpa é dela...
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