Dois clássicos.
Quatro gigantes em campo.
E mais vexames para o circense futebol brasileiro.
O final de semana em São Paulo e no Rio de Janeiro, com clássicos recheados de rivalidade e tradição, acabaram marcados pelo que há de pior no futebol brasileiro.
Desrespeito.
Essa palavra resume o que jogadores de Botafogo e Fluminense, aliados a diretorias de São Paulo e Palmeiras, protagonizaram dentro e fora de campo.
No clássico carioca, a inacreditável (e que seria cômica se não fosse trágica) cena em que o goleiro do Flu puxa e atira pra fora do gramado um jogador do Botafogo que estaria lesionado. E com o mesmo carinho utilizado pelo atleta tricolor, outro jogador do Botafogo arremessa o companheiro (que estaria lesionado?) pra dentro de campo.
Cena patética. Atitudes de mentalidade pequena, que não condizem com a história das duas agremiações representadas em campo.
Assim como a briguinha por conta do espaço para coletiva reservado aos adversários e que virou polêmica entre São Paulo e Palmeiras.
Ao não destinarem um espaço decente em suas gigantescas arenas para que os adversários possam conceder entrevista à imprensa, São Paulo, Palmeiras ou quaisquer outros clubes que seguem essa filosofia desrespeitam não só o adversário, mas também os profissionais da imprensa e, principalmente, os torcedores, que ficam sem acesso à informação.
O que ocorreu no Rio e o que segue alimentando polêmicas mesquinhas em São Paulo ilustram um pouco os motivos pelo qual o futebol brasileiro está tão decadente em relação à elite do futebol mundial.
São pensamentos mesquinhos, birrentos e que em nenhum momento priorizam o respeito ao torcedor, que pagou (caro) para ver o que deveria ser um espetáculo de futebol.
Nesse final de semana, o futebol brasileiro sofreu uma goleada devido à ausência de bom senso.
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