Afastado da capital, viria a ter um estádio acanhado mas transformado pela torcida - e pelos jogadores - num caldeirão.
Celeiro de craques, berço de talentos como Araken Patusca, Chico Formiga, Pepe, Clodoaldo, Zito, Coutinho, Edu, Pita, Ailton Lira, Giovanni, Diego, Robinho, Neymar, Ganso, Gabigol, Rodrygo e muito mais.
De uma história única. Singular. De único time que parou uma guerra, a time como mais gols marcados na história do futebol.
Campeão estadual, nacional, continental, mundial!
Reconhecido mundo afora.
No seu hino, prega "de um passado e um presente só de glórias".
Só de glórias? O passado, talvez. O presente, não.
De 2020 para cá, o Santos se especializou em vexames.
Estabeleceu recordes próprios de partidas sem vitórias.
Perdeu para times que nunca tinha perdido.
Não somente ficou longe da disputa de títulos, como passou a flertar com o rebaixamento.
Tanto namorou que caiu. Da forma mais trágica possível, justo em seu caldeirão.
Recebia, sem vergonha, um ex-jogador condenado por um crime hediondo. E que por muito pouco não foi recontratado, mesmo condenado.
Contratou jogador acusado de agredir uma mulher.
Recontratou um treinador acusado de assédio por suas ex-atletas.
Viu ex-jogadoras, jogadoras, clubes rivais e adversários de fora do estado protestarem por sua decisão.
Deu calote em negociações com equipes do exterior e ficou proibido de contratar. Uma vez. Duas vezes...
Em meio à sua reconstrução, o Santos tem formado um time consistente no masculino, mas com a gestão ainda flertando com polêmicas que não condizem com sua tradição...
O passado é de glórias, mas, no presente, santista não tem mais nenhum dia de paz.
Nesse aniversário, não tem festa. Não tem jogo - a Série B só começa na próxima semana. Que ela acabe logo.
Assim como o pesadelo santista.
Que venha 2025.
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