domingo, 14 de abril de 2024

Santos Futebol Clube: 112 anos de história, glórias e... E o presente?

Em 14 de abril de 1912, no litoral paulista, nascia um dos maiores times do planeta.

Afastado da capital, viria a ter um estádio acanhado mas transformado pela torcida - e pelos jogadores - num caldeirão.

Celeiro de craques, berço de talentos como Araken Patusca, Chico Formiga, Pepe, Clodoaldo, Zito, Coutinho, Edu, Pita, Ailton Lira, Giovanni, Diego, Robinho, Neymar, Ganso, Gabigol, Rodrygo e muito mais.

De uma história única. Singular. De único time que parou uma guerra, a time como mais gols marcados na história do futebol.

Campeão estadual, nacional, continental, mundial!

Reconhecido mundo afora.

No seu hino, prega "de um passado e um presente só de glórias".

Só de glórias? O passado, talvez. O presente, não.

De 2020 para cá, o Santos se especializou em vexames. 

Estabeleceu recordes próprios de partidas sem vitórias.

Perdeu para times que nunca tinha perdido.

Não somente ficou longe da disputa de títulos, como passou a flertar com o rebaixamento.

Tanto namorou que caiu. Da forma mais trágica possível, justo em seu caldeirão. 

Recebia, sem vergonha, um ex-jogador condenado por um crime hediondo. E que por muito pouco não foi recontratado, mesmo condenado.

Contratou jogador acusado de agredir uma mulher.

Recontratou um treinador acusado de assédio por suas ex-atletas.

Viu ex-jogadoras, jogadoras, clubes rivais e adversários de fora do estado protestarem por sua decisão. 

Deu calote em negociações com equipes do exterior e ficou proibido de contratar. Uma vez. Duas vezes...

Em meio à sua reconstrução, o Santos tem formado um time consistente no masculino, mas com a gestão ainda flertando com polêmicas que não condizem com sua tradição...

O passado é de glórias, mas, no presente, santista não tem mais nenhum dia de paz. 

Nesse aniversário, não tem festa. Não tem jogo - a Série B só começa na próxima semana. Que ela acabe logo.

Assim como o pesadelo santista. 

Que venha 2025.

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