quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Uma Gloriosa vitória sem brilho coletivo, mas com duplo brilho da Estrela Solitária

Nem deu tempo do cronômetro marcar dois minutos e o Brasil já perdia para o Chile por 1x0, gol do velho conhecido Vargas, em um cabeceio fraco, mas que passou por Ederson.

Era a única bala que o Chile tinha em sua arma. Era tudo o que os chilenos mais sonhavam - e nem o mais otimista imaginava que fosse acontecer. 

Longe dos tempos áureos de 10 anos atrás, o Chile lutou. E deixou o Brasil com a bola, sonhando em, de repente, acertar mais um tiro. Não acertou.

E antes mesmo do primeiro tempo terminar, o Brasil empatou com Igor Jesus. Em sua primeira partida pela seleção brasileira, o atacante do Botafogo usou a cabeça para mandar a bola pro fundo das redes, escorando bom cruzamento de Savinho.

Com quase 70% de posse de bola, o Brasil não tomava sustos e nem assustava.

Foi assim também em grande parte do segundo tempo.

Rodrygo tentava algo. Abner também. Mas foi Luiz Henrique, outro jogador do Botafogo, o responsável por virar o jogo acertando um chute da entrada da área. 

Com dois gols botafoguenses, pensa que o Brasil botou fogo no jogo? Que nada. Seguiu na mesma. Muita posse de bola, pouco perigo. Mas, três pontos garantidos.

Agora a seleção brasileira aparece na sofrível quarta posição com 13 pontos, seis a menos que a líder Argentina, três a menos que a Colômbia, dois a menos que o Uruguai e um a mais que Equador e Bolívia. 

Pera, eu disse 13 pontos? 

13.

Botafogo.

Brasil. 

Ei, Zagallo, você tem alguma coisa a ver com isso? 

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