De quatro tempos, três foram bem ruins, com direito a um gol sofrido em falha conjunta da defesa em cerca de um minuto de jogo contra o Chile.
O meio-campo segue sendo um grande problema - espaçado, pouco combativo e raramente criativo.
Porém, nem tudo foi ruim.
O Brasil pouco sofreu. Enfrentou dois ataques pouco agressivos, mas que pouco incomodou, com ambos completamente dominados.
O domínio foi absoluto do controle de bola nas duas partidas, mesmo sem o Brasil ser muito objetivo com a pelota nos pés. Ao menos nos três tempos que antecederam a etapa final do jogo contra o Peru.
O segundo tempo em Brasília não foi de brilhar os olhos, mas serviu para reacender as chamas da esperança de ver a seleção jogar futebol.
Embora ainda não se tenha um esquema que potencialize as individualidades, as individualidades brilharam e salvaram o coletivo. Especialmente Luiz Henrique, que em cinco minutos deu uma assistência e fez um gol.
Abner e Vanderson também foram bem nas laterais. Participativos, compuseram seguramente a defesa e apareceram dando opções ao ataque.
Igor Jesus como referência ofensiva fez seu papel contra o Chile mas não fez grande partida contra o Peru, assim como Savinho. Ambos oscilaram, mas mostraram que podem ser opções!
Sem Neymar e Vini Jr., o Brasil mostrou competitividade. Pouca, mas mostrou.
Evoluiu. Pouco, mas evoluiu.
O segundo tempo contra o Peru salvou a Data-FIFA. Não ilude, mas mostra que há um caminho a ser seguido.
Não está tudo perdido.
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