Jogadores já com uma certa bagagem no mundo do futebol - seja em clubes, seja na seleção.
Porém, nenhum deles, até hoje, mostrou o famoso "culhão", o poder de chamar a responsabilidade e desequilibrar jogos difíceis. O Brasil segue refém de Neymar como único selecionável a ter esse poder.
Sem Neymar, qualquer seleção fechadinha vira um adversário sofrível para o Brasil.
E na estreia da Copa América, contra uma apenas esforçada Costa Rica, a seleção brasileira decepcionou e escancarou o quanto está sem um jogador referência em campo.
Sem Neymar, o Brasil é um time previsível, plenamente marcável. Não há a individualidade que quebre a linha defensiva ou que tire o adversário da linha.
Savinho ainda até que tentou algo após entrar no segundo tempo. Errou alguns desafios no x1, ganhou outros, mas pecou demais na conclusão das jogadas. Na única vez que acertou a definição, deu passe açucarado para Bruno Guimarães chutar pra fora.
Aliás, de 19 finalizações brasileiras, apenas quatro foram em direção ao gol. Pouco, muito pouco para a equipe pentacampeã mundial.
O nervosismo da estreia pesou muito, ainda mais para um setor ofensivo tão jovem - Raphinha (27) e Paquetá (26) eram os jogadores de ataque mais velhos.
Para não falar apenas dos espinhos, há de se destacar o domínio do jogo. O Brasil ficou praticamente toda a partida no campo de ataque, prensando a Costa Rica em seu setor defensivo. Talvez, o único "ponto positivo" a ser extraído dessa partida.
No mais, pouca coisa positiva num 0x0 contra a Costa Rica, que pela primeira vez em nove jogos, não perde para o Brasil.
Que Dorival tenha sabedoria para reorganizar o time e fazer os talentos que têm em mãos desempenharem o seu máximo pela seleção. O que, definitivamente, não aconteceu contra Costa Rica.
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