E tem atletas que jogam bem em clubes, mas quando chegam na seleção, se transformam em monstros! Cafu e Taffarel eram dois desses jogadores que sempre jogaram em alto nível em clubes, mas quando vestiam a amarelinha, o talento era turbinado.
E Endrick parece ser desse segundo grupo. Impressionante como o garoto, recém-saindo da adolescência, se adaptou tão bem à seleção. Em apenas cinco jogos, já marcou três vezes.
Inglaterra, Espanha e México foram as vítimas de Endrick, um talento raro. Pode não ser o mais habilidoso ou artilheiro a vestir a amarelinha, mas é um dos que mais rápido se adaptou ao uniforme pentacampeão.
Jogo após jogo, ele vai mostrando suas armas. Arranques, dribles e gols decisivos. São apenas amistosos? Sim. E não. São jogos da seleção brasileira. São partidas contra grandes adversários. E é um "moleque" na casa dos 18 anos se impondo com a amarelinha.
Numa partida arisca, como sempre são as contra o México, Endrick entrou no finalzinho, como tem sido rotina desde que passou a ser convocado, e marcou em uma das poucas oportunidades que teve, como já estamos nos acostumando.
Andreas Pereira marcou um golaço no comecinho da partida. Martinelli ampliou no comecinho do segundo tempo. E nos 15 minutos finais, os mexicanos foram buscar o empate. Só não contavam com o gol de desempate aos 51 do segundo tempo, da ex-estrela do Palmeiras e mais novo membro do galático Real Madrid.
Gol de quem tem um dom.
Gol de quem é diferente.
Gol de quem quer fazer a diferença.
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