De lá pra cá, iniciou uma sequência ingrata, sendo eliminado em cinco Copas do Mundo seguidas por seleções europeias. O Brasil desaprendeu a vencer as potências da Europa?
Mas, essa questão não é o foco desse post. É que até pouco tempo, num passado recente, o Brasil "só" tinha os europeus como pedras no sapato.
Agora, vejam só, os inimigos são os outros: não somente os europeus viraram barreiras quase intransponíveis, mas também africanos, "concacafianos" e até sul-americanos!
O Brasil enfrentou três sul-americanos na Copa América. E venceu apenas um, empatando com a Colômbia e Uruguai, porém, perdendo para os uruguaios nas penalidades, dando adeus ao torneio nas quartas-de-final.
Nesse ano, enfrentou três seleções que disputam torneios da Concacaf. Venceu apenas o México (eliminado na fase de grupos da Copa América) num amistoso e empatou com Estados Unidos (amistoso) e Costa Rica, já pelo torneio continental.
Em 2023, venceu apenas dois dos seis jogos contra sul-americanos. E perdeu dois dos três jogos contra seleções africanas.
A eliminação nos pênaltis para o Uruguai não surpreendeu. Apenas confirmou alguns pontos que eu já abordei anteriormente, como um meio-campo sem combatividade e sem criatividade.
Além do fato de não ter nenhum jogador com personalidade para chamar a responsabilidade e desequilibrar jogos - o único que faz isso tem passado mais tempo no departamento médico do que nos gramados.
Temos um ótimo goleiro, mas que não decide jogos. Temos bons laterais, mas que não dão assistências e nem opções de jogadas ofensivas. Temos um meio-campo que não marca nem cria chances de ataque. E temos um ataque de média de 1,75m de altura que vive de cruzamentos...
O Brasil tem bons talentos, mas não consegue formar um time. Dorival está apenas no início do trabalho, mas é inevitável questionar por qual razão insistir num esquema que claramente não funciona, que claramente trava o potencial dos atletas e que claramente deixa o Brasil fadado ao fracasso.
Até quando insistir no que está dando errado?
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