Há muito tempo o Santos não fazia uma partida verdadeiramente boa para agradar os olhos de seus torcedores. E essa espera acabou diante do Coritiba.
Os números (com exceção dos gols) podem até enganar: 17 finalizações do Santos contra 13 do Coritiba; cinco escanteios pro Peixe contra três do Coxa; 55% de posse de bola para os alviverdes... Não houve equilíbrio na partida.
Desde o primeiro minuto, o Santos se impôs. Pressionou o Coritiba, abriu o placar aos quatro minutos, ampliou aos nove, acertou a trave, obrigou o goleiro Pedro Morisco a fazer meia dúzia de boas defesas e marcou mais duas vezes na reta final do segundo tempo.
Se fosse 6x0, 7x0, não seria exagero.
E nas poucas vezes que o Coritiba ameaçou, Gabriel Brazão se agigantou e evitou o gol paranaense. Talvez, uma das melhores partidas da carreira do jovem goleiro, que no alto dos seus 23 anos, mal fez 20 partidas profissionais até hoje.
Além de Brazão, JP Chermont, João Schmidt, Otero e Guilherme se destacaram em uma noite em que tudo funcionou para os santistas: goleiro inspirado, defesa compacta, meio-campo combativo e criativo e ataque arisco e efetivo.
Em que pese a péssima fase do Coritiba, sem vencer há seis jogos, tendo perdido os últimos três, a vitória do Santos deve ser comemorada por seus torcedores.
Afinal, diferente do que fez diante do Brusque (SC) e do Guarani (SP), quando goleou mas jogou bem apenas alguns minutos e depois parou de jogar, diante do Coritiba, o Santos jogou - e bem - do início ao fim.
Se o desempenho em campo era motivo de críticas, apesar dos bons resultados, contra o Coxa, o Santos voltou a dar esperanças de dias melhores aos seus torcedores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário