Ontem, na Vila Belmiro, Santos e Corinthians fizeram uma bela partida, com muitos gols e chances de marcar desperdiçadas.
O resultado foi justo? Pelo que produziram as duas equipes não. Mas, se for levar em conta a eficiência e a organização tática dos dois times, sim.
Abaixo, as observações sobre as duas equipes:
Santos
O treinador que assumir o Santos terá que, além de formar um novo time com a base já estabelecida, aplicar um padrão tático, coisa que o Peixe não vem apresentando há algum tempo.
Basta ver que a defesa santista não tem a menor noção de posicionamento: ontem, nos três gols sofridos havia mais jogadores santistas do que corinthianos, mas ainda assim, nos três lances, sobraram jogadores corinthianos livres para marcar. E nas últimas partidas o Santos tomou muitos gols em bolas alçadas na área.
Outro detalhe: o Santos não tem jogada ensaiada. Não se vê nenhuma jogada aérea treinada, seja em cobranças de falta, escanteio ou em jogadas de linha de fundo. As cobranças de falta e escanteio são mal executadas, principalmente se quem bate na bola é o ineficiente Marquinhos.
O Santos tem três meses para se reorganizar e acertar o time para a Libertadores do ano que vem. Se deixar para fazer isso em 2011, terá vida curta no maior torneio entre equipes da América.
Aos santistas, não é necessário se desesperar e é bom preservar a equipe das críticas. Vale destacar que ontem o líder do campeonato venceu, com dois gols irregulares, um time sem técnico que foi desmontado há pouco tempo e está sendo remodelado.
Corinthians
O líder disparado do Brasileiro tem no conjunto o segredo do sucesso. Não há o jogador que seja a estrela e desequilibre sozinho, o fundamental é o conjunto. E a eficiência desse time, assim como no primeiro semestre de 2009, tem sido o fator de desequilíbrio.
E, com 47 pontos, o Timão é o primeiro time a praticamente descartar qualquer possibilidade de rebaixamento. Desde o começo da era de pontos corridos, somente quatro clubes foram rebaixados com pontuação superior a 47 pontos, mas nunca no modelo com 20 equipes.
Em 2005, com 22 clubes, o Coritiba foi rebaixado marcando 49 pontos. Em 2004, o Criciúma, e em 2003, Grêmio e Ponte Preta foram rebaixados marcando 50 pontos, porém, 24 equipes disputaram essas duas edições do torneio nacional.
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