Nos 45 minutos iniciais, o Santos foi superior em boa parte e com três minutos de jogo, já tinha acertado a trave duas vezes e obrigado o goleiro do Bahia a fazer uma baita defesa.
O tempo foi passando e o Bahia equilibrando o duelo. E o Tricolor foi crescendo no jogo, rondando a área santista, mas sem grandes ameaças. Quando o Santos parecia dominado, no fechamento da primeira etapa, desperdiçou uma grande oportunidade com Soteldo e Lucas Lima.
No segundo tempo, o Bahia seguiu crescendo e o Santos se apequenando. E de tanto achar espaços, o Tricolor abriu o placar em um chutaço de fora da área. Pela 12ª partida seguida, a meta santista era vazada.
O Santos parece não ter sentido o golpe, pois seguia não jogando (exato, não jogando) da mesma maneira.
Rogério Ceni não estava satisfeito com o placar e fazia mudanças no Bahia, enquanto o Santos seguia sem mudar - e sem jogar.
E no pior momento da equipe paulista em campo, os deuses santistas resolveram agir. E numa bola levantada na área, Joaquim desviou para o meio e Marcos Leonardo mergulhou para empatar.
O jogo seguiu morno, com os baianos satisfeitos com o empate e os santistas aparentemente também.
Aos 45 minutos do segundo tempo, Marcelo Fernandes resolveu tirar seus dois melhores jogadores em campo - Soteldo e Marcos Leonardo, e colocou Dodi e Furch. Parecia inexplicável.
E era. Assim como foi o passe de Joaquim e o chute preciso de Furch para estufar as redes do Bahia. O Santos virava o jogo e buscava encerrar um tabu de 20 anos sem vitórias na Fonte Nova.
O placar acabou 2x1 para os visitantes, que respiram no campeonato, apesar de ainda estarem na zona de rebaixamento. O Santos vai a 24 pontos, um a menos que o Bahia, e terá outra final diante do Vasco, na Vila Belmiro. Mas, chega com a moral e a fé reforçada após essa improvável vitória fora de casa.
A luta contra o rebaixamento promete pegar fogo até a última rodada!
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