De um lado, Sampaoli tentava seu primeiro título nacional no Brasil. Do outro, Dorival buscava sua terceira Copa do Brasil, sendo a segunda seguida - e que o colocaria na história por ser o primeiro técnico a conseguir o bicampeonato seguido no torneio com duas equipes diferentes.
Foram quase 100 minutos de muita adrenalina, chances criadas de ambos os lados e emoção até o último segundo - bem diferente do que foi o primeiro duelo, no Maracanã, quando o Tricolor venceu a equipe da Gávea por 1x0 dominando o jogo e cozinhando o adversário, sem precisar forçar muito para conseguir a vitória.
Só o primeiro tempo no Morumbi já teve muito mais chances de gol do que toda a partida do Maracanã. E duas bolas na rede, uma com Bruno Henrique, no finalzinho da primeira etapa, e outra com Nestor, minutos depois do gol flamenguista.
No segundo tempo, o Flamengo pressionou de todas as maneiras - chutou de perto de longe, cruzou da esquerda, da direita e foi empilhando chances desperdiçadas.
O São Paulo, que jogava totalmente recuado, criou poucas oportunidades na etapa final, mas foi dele a melhor chance de fazer o segundo gol, quando Lucas arrancou desde o meio-campo, tocou para Luciano na entrada da área e ele isolou o chute.
No final dos oito minutos de acréscimos, que viraram 10, o empate permaneceu, finalizando um tabu histórico: finalmente, o São Paulo coloca a taça da Copa do Brasil na sua rica galeria de troféus.
Ao Flamengo, resta juntar os cacos de uma temporada absolutamente frustrante, perdendo todos os campeonatos que disputou - o Brasileirão ainda não acabou, mas a distância para o líder Botafogo e o vice-líder Palmeiras não deixam muitas expectativas de uma reviravolta flamenguista.
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