O São Paulo teve a posse de bola e criou algumas poucas chances de gol, mas não foi nada eficiente. Como mandante, os três pontos contra um adversário em crise eram obrigatórios. Achou o gol em um pênalti convertido por Calleri, após o VAR observar toque de mão do zagueiro improvisado Vinicius Balieiro.
Já o Santos criou menos ainda e em uma das três bolas que acertou no gol, balançou as redes, em um belo chute do apagado Sanches. E quase infartou seus torcedores com tantos erros defensivos e inúmeros passes e domínios errados. O que o Carille anda treinando na Baixada Santista? Até agora, ainda não se viu em campo.
Observações:
1) O meio-de-campo do São Paulo carece de criatividade. Urgentemente.
2) Crespo precisa organizar a casinha defensiva do São Paulo e trabalhar a objetividade da linha ofensiva. Muito toque de bola e pouca produtividade.
3) Carille precisa parar de inventar e improvisar. O volante Balieiro provocou um pênalti infantil enquanto jogou improvisado na zaga e o atacante Marcos Guilherme quase entregou o jogo no final ao errar um lançamento, mostrando sua pouca aptidão como lateral.
4) Sanches e Marinho parecem jogar outro esporte. Lentos e sem criatividade, não estão jogando nem 10% do que os Santistas viram nos últimos anos.
5) O Santos é mais forte sem Jean Mota e Pará. Mas joga demasiadamente pra trás e erra passes e domínios básicos. Tá faltando treino?
6) O empate manteve ambos próximos da Zona de Rebaixamento. A próxima rodada será fundamental para delinear o futuro do Santos: é vencer o Grêmio na Vila Belmiro ou começar a organizar o time para a Série B. Ao São Paulo, que enfrenta o Cuiabá fora de casa, outro empate será bem-vindo na atual fase - não é satisfatório, mas pontuar fora ajuda nessa luta contra a degola. Porém, uma vitória do Tricolor o coloca na metade de cima da tabela, podendo sonhar com um possível G9.
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