quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tricampeão!!!!

Onze horas para comprar o ingresso, tumulto, pancadaria, confusão, cansaço. Tudo isso valeu a pena.

Eu vi, lá do tobogã, o Santos vencer o Peñarol por 2x1 e faturar o terceiro título da Libertadores, depois de 48 anos de jejum.

Eu vi os torcedores santistas incendiarem o Pacaembu. E vi os jogadores do Peixe incendiarem os torcedores.

Eu vi Neymar fazer belas jogadas, apanhar, dar pontapé e quase não consegui enxergar o chute certeiro que colocou o Santos em vantagem. Não tem problema.

Vi Adriano mostrar como um volante pode contribuir para o futebol arte com desarmes precisos!

Vi como um jogador com estrela faz a diferença em partidas decisivas. E vi uma constelação composta por Ganso, Elano, Arouca, Léo e Danilo.

Eu estava lá e vi e ouvi os torcedores gritando o nome de Edu Dracena e Durval. E vi, ainda, os santistas aplaudirem de pé as jogadas simples e eficientes do raçudo Pará.

Pude observar um goleiro entrar para a história como o mais jovem arqueiro a conquistar a Libertadores. Rafael foi fundamental nessa campanha vitoriosa.

E como foi emocionante ver Pelé puxando Muricy pelo braço até o meio do campo. O Rei e o trabalhador. O técnico brasileiro mais vitorioso dos últimos cinco anos merecia conquistar o maior título da América do Sul.

E Muricy foi o grande responsável pela ressurreição do Santos na competição.

Fez o time entrar em sintonia e colocar o coração na ponta das chuteiras.

A nação santista agradece a todos que participaram dessa conquista.

Alan Patrick, Bruno Aguiar, Bruno Rodrigo, Zé Eduardo, Maikon Leite, Rodrigo Possebon, Aranha, Vladimir, Felipe Anderson, Vinicius...

Os nomes são muitos. Mas todos estão marcados eternamente no coração e na memória dos santistas.

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