sexta-feira, 3 de junho de 2011

Emoção e nostalgia

Eu não queria estar na pele de um torcedor do Vélez ou do Peñarol na noite dessa quinta-feira.

O jogo que definiu o adversário do Santos na final da Libertadores foi cruel demais para os fanáticos dos dois times.

O Peñarol venceu o primeiro duelo por 1x0, no Uruguai, e saiu na frente na Argentina, com Mier.

O Vélez precisava de três gols para chegar à decisão e foi com tudo para cima dos uruguaios.

Teve gol mal anulado, bola que passou perto do gol, bola defendida, bola rebatida, bola desviada. Só não teve bola perdida...

E teve mais gols. Tobio empatou e reacendeu as esperanças do clube argentino ainda na primeira etapa.

No segundo tempo, "El Tanque" Santiago Silva virou o jogo.

Um golzinho era tudo o que o Vélez precisava para roubar do Peñarol a vaga na final.

E a chance bateu na porta argentina.

Pênalti aos 30 minutos do segundo tempo.

Santiago Silva foi para cobrança e chutou na arquibancada a classificação do Vélez ao escorregar na hora de bater a penalidade.

Vinte quatro anos depois, o Peñarol chega à final da Libertadores novamente.

Quarenta e nove anos depois, Santos e Peñarol se enfrentam na decisão do torneio mais importante da América do Sul, de novo.

Sete títulos da Libertadores entrarão em campo nos dias 15 e 22 de junho - cinco dos uruguaios e dois dos brasileiros.

Uma decisão que atrai os olhares dos românticos do futebol.

Uma final que põe frente-a-frente dois gigantes que buscam ressuscitar os tempos de glória no mundo inteiro.

Santos e Peñarol: uma final em preto, branco e amarelo, para deixar qualquer saudosista entusiasmado.

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