quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os mistérios do Santos

Felipe, Edu Dracena, Bruno Rodrigues e Bruno Aguiar; Maranhão, Rodriguinho, Marquinhos e Madson; Zezinho, Marcel e Keirrison.

Nenhum desses onze atletas estiveram com o Santos que massacrou o Fluminense ontem no Engenhão.

Pergunte a qualquer torcedor santista se eles sentiram falta.

Sem nenhum desses atletas, o Santos não tomou gols, jogou com velocidade, organizado taticamente, marcou três gols e poderia ter feito mais.

Durval não falhou. Os meias não se sobrecarregaram. E o ataque marcou gol.

O goleiro Rafael conquista mais e mais, a cada jogo, a confiança dos torcedores.

O zagueiro Vinicius mostrou segurança e tranquilidade nessa partida e em outras que já atuou pelo Santos.

Os laterais Danilo e Alex Sandro vão ganhando espaço com atuações seguras, mesmo quando jogam fora de posição, como têm feito constantemente no meio de campo.

Alan Patrick corre, passa, erra, chuta, ajuda na marcação, é desarmado, cria jogadas de gol, faz gol e não para em campo.

Zé Eduardo marca gols. Com pé esquerdo, direito, de cabeça, de perto, de longe... Sejá lá como for. Ele se esforça, às vezes peca por preciosismo, mas arrisca e decide jogos. Não é craque, mas é um operário que contribui muito mais do que outros que há pouco tempo estavam tendo seguidas oportunidades.

O líder Fluminense lutou, criou oportunidades, mas não venceu esse desfalcado e renovado Santos.

Aliás, esse duvidoso Santos.

Quando os medalhões consagrados que só preenchem espaço estão em campo, a qualidade do futebol santista cai muito.

Sem eles, o time fica mais leve. Mais alegre. Mais competitivo.

Então, por que insistir tanto com quem não produz bons resultados?

Por que não dar mais chances para quem está mostrando qualidade nas chances que tem, embora ainda errem, claro, mas acertem muito mais do que os "intocáveis" improdutivos?

Por que não dar espaço para esses jovens loucos para arrebentar em campo?

Fica a dica.

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