domingo, 28 de maio de 2017
Como era o mundo desde a última vitória do Cagliari sobre o Milan, em 1998
- A seleção brasileira era tetracampeã mundial e vinha de uma dolorosa derrota na final da Copa do Mundo da França;
- Os 10 melhores jogadores do mundo naquele ano foram:
1) Zidane
2) Ronaldo
3) Davon Suker
4) Michael Owen
5) Gabriel Batistuta
6) Rivaldo
7) Bergkamp
8) Edgar Davids
9) Desailly
10) Thuram
- O Vasco foi campeão da Libertadores de 1998 jogando com essa escalação: Carlos Germano; Vágner, Odvan, Mauro Galvão e Luizinho; Felipe, Nasa (Vítor), Juninho (Alex) e Pedrinho (Válber); Luizão e Donizete - Técnico Antônio Lopes.
- O Corinthians foi campeão brasileiro de 1998 com essa escalação: Nei; Índio, Batata (Cris), Gamarra e Silvinho; Rincón, Vampeta, Marcelinho Carioca e Ricardinho (Amaral); Edílson e Mirandinha (Didi) - Técnico Vanderlei Luxemburgo.
- Ronaldinho Gaúcho começava a aparecer jogando pelo Grêmio;
- Lionel Messi tinha apenas 11 anos de idade e jogava na categoria de base do Newell's Old Boys (ARG);
- Cristiano Ronaldo tinha 13 anos e jogava na categoria de base do Sporting (POR);
- Neymar tinha apenas seis anos de idade;
- O presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso;
- O presidente dos Estados Unidos era Bill Clinton;
- Nascia uma empresa privada chamada Google.
Cagliari encerra jejum de 18 anos sem vitórias sobre o Milan
O confronto começou com o Cagliari dominando o Milan e criando pelo menos três oportunidades de gol ao explorar os lançamentos nas costas da zaga milanesa. Pouco depois, aos 17 minutos, os anfitriões inauguraram o marcador com João Pedro, aproveitando lançamento de Borrielo entre os defensores do Milan.
O gol deu mais confiança à equipe da casa, que seguiu melhor até quase 30 minutos do primeiro tempo. Foi quando o atacante Suso, do Milan, e o lateral-esquerdo Murru, do Cagliari, saíram machucados, dando lugar, respectivamente, a Ocampos e Miangue. Até então, Murru vinha anulando Suso. Mas o duelo naquele setor do campo, após as substituições, que até então era melhor para o anfitriã, mudou de lado e o Milan cresceu no jogo.
Na segunda etapa, o clube de Milão voltou ainda melhor e começou a ameaçar o gol de Crosta. Tanto ameaçou, que conseguiu uma penalidade, desperdiçada por Bacca. Pouco depois, novo pênalti para o Milan, dessa vez convertido por Lapadula. Quando parecia ser questão de tempo uma virada no placar, o zagueiro Paletta foi expulso e deixou o Milan com 10. O Cagliari voltou a dominar o confronto e chegou ao segundo gol após Pisacane aproveitar rebote do ótimo Donnarumma. O gol, aos 46 do segundo tempo, inviabilizou qualquer reação milanesa.
A competição termina com o Cagliari no meio da tabela, deixando claro que a equipe precisa de muitos reforços se quiser uma próxima temporada mais promissora, e com o Milan ciente de que seu elenco é muito limitado - precisa de jogadores com mai qualidade se desejar buscar o título da Liga Europa ou ao menos uma posição melhor do que o sexto lugar na tabela novamente no Italiano.
Destaques
Cagliari: o meio-campista João Pedro foi o motorzinho do time, autor do primeiro gol e responsável pela cobrança de falta que originou o rebote do segundo gol. Como ponto negativo, a falta de opções para o técnico Massimo Rastelli buscar alternativas para mudar o jogo.
Milan: apesar de ter apenas 18 anos, Donnarumma é incontestável como titular no gol rossonero: ágil e seguro, apenas precisa melhorar a saída de gol em bolas levantadas na área. Como ponto negativo, o meio-de-campo ineficiente: não marca e nem ataca.
domingo, 21 de maio de 2017
Real Madrid: 33 vezes campeão espanhol
O Barça até fez a parte dele e triunfou por 4x2, mas o Real não quis "dar sorte ao azar": derrotou o Málaga por 2x0, gols de Cristiano Ronaldo, aos dois minutos de jogo, e Benzema, aos 10 do segundo tempo, e garantiu mais um título nacional.
O confronto foi bem aberto, com as duas equipes criando boas oportunidades de gol, mas apenas quando conseguiam vencer a forte marcação estabelecida pelos dois clubes. Quando isso aconteceu, na maioria das vezes, os goleiros Navas e Kameni apareceram muito bem e evitaram que mais gols acontecessem nesse duelo.
No final, a superioridade do time de Cristiano Ronaldo, Benzema, Casemiro, Marcelo Ramos e Sérgio Ramos prevaleceu e garantiu o primeiro título da Liga Espanhola a Zinedine Zidane atuando como treinador. Esse, alías, é mais uma taça para a já rica galeria do técnico merengue, campeão da última edição da Liga dos Campeões, do Mundial de Clubes e da Supercopa da Uefa.
Destaques
Málaga: Kameni foi brilhante na partida e fez pelo menos três grandes defesas Foi o principal jogador do duelo. Como ponto negativo, a falta de mira dos jogadores do Málaga, que acertaram no gol apenas seis das 22 finalizações.
Real Madrid: Zidane tem estrela e conseguiu equilibrar o Real Madrid. É "o cara" dessa equipe que atua de maneira envolvente, rápida e eficiente. Como ponto fraco, a atuação discreta de Toni Kroos.
Após três temporadas, Liverpool volta à Liga dos Campeões
domingo, 14 de maio de 2017
Fluminense estreia no Brasileirão com vitória sobre o Santos
O estádio do Maracanã foi palco de um jogo bem agradável entre Fluminense e Santos, na manhã desse domingo (14).
O primeiro tempo começou com o Fluminense prensando o Santos na defesa e, logo aos quatro minutos, Henrique Dourado escorou cruzamento para abrir o placar.
O gol acordou o time paulista, que até então só se defendia. O jogo ficou franco, com as duas equipes buscando o gol e criando boas oportunidades de colocar a bola na rede. Mas, foi só no final da primeira etapa que saiu mais um gol, dessa vez santista: Bruno Henrique cruzou e Victor Ferraz, como elemento surpresa, entrou na área, cabeceou livre de marcação e empatou.
O segundo tempo começou com o mesmo ritmo e não demorou muito para sair o terceiro gol do confronto: Henrique Dourado foi derrubado na área por Jean Mota e ele próprio converteu a penalidade, fazendo 2x1 para o Flu.
O Santos se abriu em busca do novo empate e acabou pagando por isso: Wendel fez boa jogada pela esquerda, tocou para Sornoza e ele chutou colocado para anotar o terceiro gol tricolor.
O time santista ainda tentou diminuir o prejuízo e acertou a trave duas vezes em sequência, com Ricardo Oliveira e Bruno Henrique. De tanto insistir, o clube praiano chegou ao segundo gol com Vladimir Hernandez, aproveitando rebote em finalização de Bruno Henrique.
Entretanto, já era tarde para buscar o empate novamente. Pena que apenas 11 mil pessoas foram ao estádio assistir a um belo jogo.
Destaques
Fluminense: Henrique Dourado marcou duas vezes e sofreu uma penalidade. Fez jus à camisa nove. Como ponto negativo, a partida apagadíssima de Richarlisson.
Santos: Bruno Henrique foi a válvula de escape para o Santos agredir o Fluminense e melhor jogador santista em campo. Como ponto negativo, as constantes falhas defensivas que fazem da defesa praiana um queijo suíço: cheia de buracos.
sábado, 13 de maio de 2017
Corinthians e Chapecoense empatam em jogo com poucas emoções
A estreia de Corinthians e Chapecoense no Campeonato Brasileiro nesse sábado (13), na Arena Itaquera, terminou em empate por 1x1, em uma partida com poucas emoções e baixa qualidade técnica.
Jô abriu o placar no primeiro tempo com um belo toque sobre o goleiro Jandrei, premiando a eficiência corintiana: foram três finalizações, todas a gol, contra nove da Chapecoense, sendo apenas uma com direção certa. Apesar dos 12 arremates, poucas chances claras de gol.
Na segunda etapa, o ritmo diminuiu, assim como a qualidade do duelo. Com muitos passes errados e chutões de ambos os times, os 45 minutos finais foram sofríveis, com pouquíssimas jogadas ofensivas.
Pior para o Corinthians, que viu Wellington Paulista empatar o confronto e dar números finais à partida.
O 1x1 é pior para o clube paulista, que estreia em casa e deixa escapar dois pontos diante de sua torcida. À Chape, um resultado a comemorar, já que pontua fora de casa, mesmo jogando mal.
Destaques
Corinthians: Jô, mais uma vez, balançou as redes e fez o que se espera dele. Como ponto negativo, a partida fraquíssima de Jadson e Rodriguinho. Nem pareciam os mesmos jogadores dos jogos contra Ponte e Universidad de Chile.
Chapecoense: Wellington Paulista jogou mal, mas aproveitou a única oportunidade que teve, mostrando faro de gol. Como ponto negativo, a pouca inspiração de seus meio-campistas.
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Corinthians avança com folga na Sulamericana
Diferentemente do que aconteceu em Itaquera, no Chile o Corinthians mandou no jogo durante os 90 minutos. A vantagem por 2x0 conquistada no final da partida em São Paulo deu a tranquilidade que a equipe do técnico Fabio Carille queria para o duelo da volta.
Jogando bem postado defensivamente, com duas linhas de quatro e dois jogadores flutuando entre elas para auxiliar na marcação, o alvinegro pouco sofreu. E quando o ferrolho corintiano, com os 11 jogadores posicionados atrás da linha de meio-de-campo, foi superado, a Universidad criou boas chances, mas parou nas mãos de Cássio.
Eficiente, o clube paulista criou menos oportunidades, mas aproveitou melhor. Em uma delas, Rodriguinho avançou pela esquerda, driblou dois jogadores e bateu cruzado para abrir o placar aos 37 minutos da primeira etapa.
Em desvantagem, a La U precisou se abrir para atacar e os 45 minutos finais foram bem divertidos para quem não torce para nenhuma das equipes, pois era ataque contra ataque. E novamente o Corinthians foi mais eficiente, ampliando o marcador aos 11 minutos do segundo tempo com Jadson, após passe açucarado de Jô. Com o 2x0, apenas se sofresse cinco gols o alvinegro seria eliminado.
A tranquilidade com a vantagem construída acabou afetando a zaga corintiana, que acabou bobeando e deixando Mora livre para escorar de cabeça um cruzamento milimétrico de Beausejour. Entretanto, o recado foi entendido e, com a atenção redobrada, a La U pouco criou depois disso. E quando se aventurava no ataque, logo sofria com contra-ataques perigosíssimos do Corinthians, sempre puxados por Rodriguinho, Jadson ou Jô.
Nos minutos finais, Reyes e Jara perderam o controle emocional e foram expulsos por agressão, facilitando a vida do clube brasileiro até o apito final que colocou o alvinegro na próxima fase. Agora, o Corinthians aguarda o sorteio para descobrir seu próximo adversário.
Destaques:
Universidad de Chile: o atacante Mora infernizou a zaga corintiana: correu, driblou, finalizou e, de tanto insistir, marcou um gol. Se tivesse mais qualidade, poderia ter aproveitado melhor o alto número de finalizações. Como ponto negativo, o descontrole de parte da equipe no final do jogo, agredindo os corintianos.
Corinthians: o quarteto Cássio, Rodriguinho, Jadson e Jô tomou conta do jogo. Cássio fechou o gol e fez pelo menos três grandes defesas. Rodriguinho marcou um gol, participou de outro, provocou os rivais e causou uma expulsão... Jadson marcou gol, acertou a trave e foi o camisa 10 esperado pelos corintianos. E Jô, com uma assistência e muita movimentação, foi solidário para a equipe e fundamental para abrir espaços na defesa chilena.
domingo, 7 de maio de 2017
Milan é goleado pela Roma em tarde infeliz para o Rossonero no San Siro
Desde o primeiro minuto, a Roma dominou o adversário com uma verdadeira soberania meio-campista. O 4-2-3-1 romanista engoliu o 4-3-3 milanista e o primeiro gol saiu logo aos sete minutos. Aliás, um golaço! Džeko tabelou com Salah e chutou "na gaveta" para fazer 1x0 para a Roma. Minutos depois Perotti acertou a trave, mandando um recado aos torcedores: o segundo tento estava no forno. E ele veio aos 27, quando Džeko ampliou o placar ao receber passe de Paredes. E por pouco não saiu o terceiro, quando Nainggolan acertou a trave do Milan.
Na segunda etapa, a Roma mudou de postura e, ao invés de prensar o Milan na defesa, postou-se atrás da linha de meio-de-campo e apenas aguardou o rival atacar, para então contra-atacar. Mas, sem criatividade, o Rossonero não incomodou os romanistas durante quase toda a primeira metade do segundo tempo. Desse modo, o jogo caiu muito de qualidade, com nenhuma chance de gol até os 30 minutos, quando Pašalić diminuiu para o Milan, de cabeça, em jogada ensaiada.
A alegria dos anfitriões durou pouco, pois dois minutos depois El Shaarawy anotou o terceiro gol dos visitantes, concluindo bela triangulação com Džeko. Aos 41, Salah sofreu pênalti e De Rossi converteu, dando números finais ao confronto: 4x1.
Essa foi a terceira derrota seguida do Milan para a Roma, sendo que no últimos 11 jogos entre os dois, foram cinco vitórias romanistas, quatro empates e somente duas vitórias do clube de Milão.
A Roma segue sua vida de coadjuvante de luxo da Juventus no Campeonato Italiano, enquanto que o Milan segue em péssima fase, mantendo-se somente no meio da tabela pomais uma temporada e, novamente, fora das competições continentais.
Destaques
Milan: o goleiro Donnarumma sofreu para evitar o pior, enquanto que Suso e Deulofeu foram os únicos jogadores de linha lúcidos. O ponto negativo foi a covardia do técnico Vincenzo Montella, que não teve coragem de mudar o esquema de sua equipe, mesmo sendo dominada nos 90 minutos de confronto.
Roma: o trio composto por Džeko, Salah e Nainggolan foi letal! Os três infernizaram a defesa Rossonera e lideraram os romanistas em uma goleada inquestionável. Como ponto negativo, a insegurança do goleiro Szczęsny, que nas poucas vezes em que foi exigido "bateu roupa" ou saiu "caçando borboleta".
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Palmeiras pouco inspirado perde a invencibilidade na Libertadores
Apesar da rede ter balançado cinco vezes, a partida teve poucas chances de gol. As duas equipes privilegiaram a força ao invés da técnica e insistiram em inúmeros cruzamentos na área. Os poucos chutes realizados passaram longe das metas defendidas por Fernando Prass e Olivares.
Abusando as bolas levantadas na área, foi questão de tempo para que a rede balançasse em uma jogada assim. Após cobrança de falta aos 35 minutos de jogo, Paz abriu o placar para os bolivianos, aproveitando desatenção de Vitor Hugo. Pouco depois, o meio-de-campo inteiro do Palmeiras deixou Machado livre para avançar do círculo central até a entrada da área palmeirense. Com espaço, o boliviano teve tempo para pensar, posicionar o corpo e acertar um chutaço no ângulo para fazer 2x0.
Pouco antes do final do primeiro tempo, Guerra aproveitou confusão na área do Wilstermann para empurrar a bola pro fundo do gol e recolocar o Palmeiras no jogo.
Na segunda etapa, o clube brasileiro voltou mais "ligado" e esboçou uma pressão nos primeiros cinco minutos. Mas, a falta de criatividade impediu que o alviverde alcançasse o empate. E num contra-ataque, Jean falhou e deixou a bola passar por ele, Saucedo entrou na diagonal, roubou a pelota e foi derrubado na área por Fernando Prass. Pênalti batido e convertido por Cardozo. Parecia que era o "golpe final" na equipe paulista.
Porém, os palmeirenses ganharam um presente dos bolivianos, quando Cabezas cabeceou contra a própria meta e marcou gol contra, na marca dos 27 minutos. O Palmeiras tinha tempo de sobra para buscar o empate. A falta de atitude e inspiração, entretanto, travaram o Alviverde e não permitiram que o placar fosse alterado novamente.
A primeira derrota palmeirense nessa edição da Libertadores não foi suficiente para tirar a equipe da liderança e representa uma pequena e improvável ameça à classificação do time para o mata-mata. Para que isso aconteça, na última rodada, o Palmeiras tem que perder por dois gols de diferença para o Atlético Tucuman (ARG) em pleno Allianz Parque e, ainda, o Jorge Wilstermann deve pontuar contra o Peñarol, no Uruguai.
Combinação pouco provável, mas possível. Por isso, o técnico Eduardo Baptista deverá estudar bem o adversário argentino e, principalmente, corrigir as falhas apresentadas pela equipe nas últimas rodadas, quando saiu perdendo por 2x0 tanto na Bolívia, como no Uruguai.
Destaques
Jorge Wilstermann: equipe aplicada e obediente taticamente, mas muito limitada tecnicamente. É incompreensível que seja o segundo melhor ataque da Libertadores e há pouco o que se destacar nessa equipe. Com boa vontade, pode-se ressaltar a mobilidade do trio ofensivo composto por Rios, Cardozo e Bergese, que além de correr o campo inteiro, ajuda bastante na marcação e na recomposição quando a equipe está sem a posse de bola. Entretanto, o time inteiro não sabe se defender, é ingênuo e se posiciona mal.
Palmeiras: o zagueiro Mina foi, de longe, o destaque da equipe nesse jogo. Firme na defesa e sempre bem posicionado, virou até atacante no final da partida. É um jogador de muitos recursos e um dos pilares do time. O ponto negativo foi a pouquíssima criatividade palmeirense, incapaz de criar pelo menos 4 ou 5 chances de gols diante de uma equipe com um sistema defensivo tão frágil - não é à toa que o clube boliviano já sofreu oito gols. Acertar apenas um chute a gol durante 90 minutos é bem preocupante.
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