domingo, 12 de junho de 2016

Mais um vexame para o currículo de Dunga: eliminação precoce na Copa América

O primeiro tempo do Brasil foi o melhor dentre os seis tempos desta fase de grupos. Boa movimentação, agressividade e vontade de fazer gol. A entrada de Lucas Lima e Gabriel deixaram a equipe mais leve e aguda, mas também mais vulnerável.

Ofensivamente, foi bem melhor do que nos últimos jogos. Philippe Coutinho, solto e confiante, foi o maestro, Gabriel incomodou bastante a defesa adversária com boa movimentação e finalizações perigosas. William e Lucas Lima jogavam abaixo do que podem, enquanto Renato Augusto e Elias seguravam as investidas peruanas e apareciam pouco no ataque. Filipe Luis era a excelente válvula de escape. E as melhores chances foram criadas pelo trio Philippe, Gabriel e Filipe Luis.

O 0x0 nos primeiros 45 minutos foi injusto, ainda mais diante do pênalti não marcado em Lucas Lima. O Brasil merecia ir para o intervalo em vantagem.

Na segunda etapa, precisando vencer, o Peru foi para cima do Brasil e equilibrou o confronto. O duelo ficou aberto.

E a péssima arbitragem validou um gol vergonhoso de braço que colocou o Peru em vantagem.

Nos acréscimos, Elias perdeu uma chance incrível, na pequena área, sozinho.

A eliminação precoce em um grupo com Equador, Peru e Haiti é mais um vexame para a conta de Dunga, um dos piores treinadores que o Brasil já teve.

Notas

Alisson: teve pouco trabalho. Nota 6.

Daniel Alves: abaixo do que pode jogar, pouco atacou e errou todos os cruzamentos. Nota 5.

Miranda: sem ritmo, foi envolvido em alguns ataques peruanos. Nota 5,5.

Gil: seguro e discreto. Nota 6.

Elias: igual a Gil, mas perdeu gol claríssimo. Nota 5.

Renato Augusto: foi razoável na marcação e não atacou muito. Nota 5,5.

Lulas Lima: ficou devendo. Não foi o jogador habilidoso e decisivo que se espera. Nota 5.

Gabriel: brigou muito com a defesa peruana e criou boas chances. Sumiu no segundo tempo. Nota 6.

Hulk: entrou e não acrescentou nada. Nota 4.

Dunga: conseguiu melhorar o time em relação aos demais jogos, mas o Brasil segue longe do que deveria apresentar. Perdendo, foi covarde suficiente para não mudar o time. Mais um vexame histórico para sua conta. Nota 0.

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