Muitos jovens começam a diversão no final de semana nas baladas na noite de sábado.
Porém, quem foi ao Pacaembu assistir a partida entre Palmeiras e Atlético Paranaense, na fria noite paulistana, deve ter se arrependido de pagar o ingresso e por ter começado a noite de sábado com um show de horrores.
O Palmeiras até que começou bem, atacando pelos dois lados do campo e marcando um gol logo no início da partida com Danilo. Mas, pouco a pouco, o jogo foi caindo de ritmo, as jogadas de gol sumiram e aquele futebol feio, sem criatividade, sem técnica e sem qualidade apareceu.
No começo do segundo tempo, o atacante do time paulista Tadeu foi expulso em um lance duvidoso e deixou, oficialmente, o alviverde com dez, já que ele não produziu absolutamente nada durante o jogo.
Mas, a covardia do time paranaense foi tamanha que poucas chances foram criadas nos quarenta e cinco minutos finais. Talvez duas ou três apenas e olhe lá. Muito pouco para uma equipe que precisava vencer para se afastar da zona de rebaixamento e estava com um jogador a mais em campo.
Como castigo, o Atlético tomou o segundo gol, de Ewerton, após belo passe por "elevação" do volante Tinga, o melhor em campo.
Conclusão do jogo: Palmeiras e Atlético Paranaense deixaram bem claro que precisam de reforços.
Pelo lado alviverde, a carência de um armador de qualidade e uma dupla de ataque eficiente é mais do que necessária. O Verdão dependeu demais do bom volante Tinga para criar chances e vencer a partida, já que foi do meia o passe para os dois gols palmeirenses. E Tadeu não tem condições de ser o atacante palmeirense.
No Atlético Paranaense a situação ainda é pior, já que a defesa foi muito mal e Rodolfo parecia jogar sozinho na zaga. Inexplicável como Branquinho e Maikon Leite são reservas em uma equipe que não tem um bom meia e os atacantes não se movimentam e não oferecem opções aos companheiros.
Outro detalhe: em uma partida tão ruim tecnicamente e com duas defesas que não passam confiança, as jogadas de bola parada poderiam ser uma ótima opção para marcar gols. Mas o que se viu no Pacaembu foi uma aula de Marcos Assunção (que acertou UMA bola na trave, dentre as "130" chances que teve) e Paulo Baier (que deve ter tido umas 120 chances) sobre como não bater faltas e escanteios.
As duas equipes precisam se acertar logo. Em um campeonato tão disputado como o Brasileiro, patinar com frequência pode ser fatal.
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