De repente, um herói surge em uma bola. Deyverson e John Kennedy são alguns dos mais recentes personagens a serem "heróificados" por um gol decisivo.
Claro, eles já haviam marcado outros gols, fizeram outras jogadas. Mas, "aquele gol", foi inesquecível para os torcedores de Palmeiras e Fluminense.
Porém, nem sempre o desfecho é heroico e vilões surgem, também, em uma bola.
Afinal, o futebol também é cruel. É exagerado. É emocionado. E pode ser devastador.
Barbosa, o goleiro da seleção brasileira na Copa de 50, foi crucificado como o responsável pela perda do Mundial.
Nilson, até hoje, é odiado pelos santistas devido ao gol perdido na final da Copa do Brasil contra o Palmeiras, em 2015.
Andreas Pereira virou persona non grata no Flamengo pela falha na final da Libertadores em 2021. A mesma que heroificou Deyverson.
Na edição de 2023 da Liberta, Cano se consolidou como um herói Tricolor. Assim como John Kennedy voltou a figurar com carinho no coração dos torcedores do Flu.
E essa mesma Libertadores vinha dando ar de herói a Enner Valencia, autor de um gol sobre o River, nas oitavas, e dos três gols do Inter sobre o traiçoeiro Bolivar, nas quartas de final.
Mas, sinto informar ao equatoriano: dificilmente o torcedor Colorado esquecerá as chances desperdiçadas por ele no Beira-Rio, nessa noite de 04 de outubro.
O Inter tem um novo vilão.
Que ele tenha competência e sanidade para mudar essa marca.
Os próximos dias serão bem difíceis.
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