quinta-feira, 5 de outubro de 2023

O futebol e sua instantânea fábrica de heróis e vilões

O futebol é mágico. É encantador. É surpreendente. É imprevisível.

De repente, um herói surge em uma bola. Deyverson e John Kennedy são alguns dos mais recentes personagens a serem "heróificados" por um gol decisivo.

Claro, eles já haviam marcado outros gols, fizeram outras jogadas. Mas, "aquele gol", foi inesquecível para os torcedores de Palmeiras e Fluminense.

Porém, nem sempre o desfecho é heroico e vilões surgem, também, em uma bola.

Afinal, o futebol também é cruel. É exagerado. É emocionado. E pode ser devastador.

Barbosa, o goleiro da seleção brasileira na Copa de 50, foi crucificado como o responsável pela perda do Mundial.

Nilson, até hoje, é odiado pelos santistas devido ao gol perdido na final da Copa do Brasil contra o Palmeiras, em 2015.

Andreas Pereira virou persona non grata no Flamengo pela falha na final da Libertadores em 2021. A mesma que heroificou Deyverson.

Na edição de 2023 da Liberta, Cano se consolidou como um herói Tricolor. Assim como John Kennedy voltou a figurar com carinho no coração dos torcedores do Flu.

E essa mesma Libertadores vinha dando ar de herói a Enner Valencia, autor de um gol sobre o River, nas oitavas, e dos três gols do Inter sobre o traiçoeiro Bolivar, nas quartas de final.

Mas, sinto informar ao equatoriano: dificilmente o torcedor Colorado esquecerá as chances desperdiçadas por ele no Beira-Rio, nessa noite de 04 de outubro. 

O Inter tem um novo vilão. 

Que ele tenha competência e sanidade para mudar essa marca. 

Os próximos dias serão bem difíceis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mais lidas