domingo, 18 de junho de 2017

Portugal e México empatam em jogo de pouca inspiração

A estreia de Portugal e México na Copa das Confederações não foi, nem de longe, o espetáculo que se esperava de duas seleções tradicionais, vencedoras e com talentos como Cristiano Ronaldo, Quaresma, Nani, Vela, Hernandez e Giovani dos Santos.

O que se viu nesse domingo (18), em Kazan, na Rússia, foram duas equipes pouco inspiradas e que protagonizaram cerca de 20 minutos de bom jogo e quase 70 de uma partida monótona, com muitas disputas no meio-de-campo, e repleta de passes e finalizações erradas.

Se os torcedores pararem para ver os melhores momentos, verão os gols de Quaresma e Cedric, para Portugal, e Chicharito e Moreno, para o México, e mais uma meia dúzia de chances de gols desperdiçadas, sendo 90% delas criadas entre os 10 minutos finais da primeira etapa e os 10 minutos finais do segundo tempo. Nos outros 70 minutos, bastante disposição, muita bola dividida, mas pouca inspiração e técnica.

Ao término do duelo, os portugueses tinham muito a se lamentar, afinal, sofreram o empate as 46 do segundo tempo e terão pela frente, na próxima rodada, a Rússia, anfitriã e que venceu a Nova Zelândia na estreia por 2x0.

Já os mexicanos, só lamentam o tabu de nunca ter vencido os europeus, pois esse foi o quarto confronto entre as duas seleções, sendo dois empates e duas vitórias portuguesas. Eles entram em campo novamente na próxima rodada para enfrentar a lanterna Nova Zelândia.

Destaques

Portugal: Cristiano Ronaldo foi decisivo novamente ao dar passe para o primeiro gol português e iniciar a jogada do segundo. Como ponto negativo, as falhas grosseiras da zaga lusitana nos dois gols mexicanos.

México: Chicharito e Vela foram os mexicanos mais ofensivos e que mais incomodaram  zaga lusitana. Como ponto negativo, a partida apagadíssima de Guardado, muito discreto na marcação e nulo no ataque,

domingo, 11 de junho de 2017

Corinthians vence mais um clássico e se consolida como líder

Na Arena Itaquera, o Corinthians venceu mais um clássico, dessa vez sobre o São Paulo por 3x2, e se consolidou na liderança Campeonato Brasileiro com 16 pontos de 18 possíveis em seis rodadas (cinco vitórias e um empate). É, até o momento, a única equipe invicta da competição.

No primeiro tempo, a equipe alvinegra poderia ter feito três ou quatro gols, mas não aproveitou todas as jogadas criadas e marcou "apenas" duas vezes, uma com Romero e outra com Gabriel. Já o tricolor do Morumbi, completamente dominado, balançou as redes na única oportunidade que criou, em cabeceio de Gilberto.

Na segunda etapa, o São Paulo voltou com outra postura e com outra formação, ao tirar o zagueiro Lucão e colocar o lateral Bruno, saindo do 3-5-2 para o 4-3-3 (Marcinho, que jogava como ala, virou ponta-esquerda). E a mudança deu resultado, com o tricolor dominando as ações e se impondo em pleno estádio rival.

Mas, assim como aconteceu com o Corinthians, "quem não faz, toma". Por perder tantos gols, o clube do Morumbi foi punido com um gol de pênalti de Jadson. A penalidade, marcada aos 16 minutos em Jô, foi a primeira chance de gol corintiana na segunda etapa.

A partir daí, o São Paulo "acusou o golpe" e diminuiu o ritmo. Até que aos 39, Wellinton Nem aproveitou confusão na área corintiana para empurrar a bola para as redes alvinegras. O 3x2 incendiou o São Paulo e a partida ficou bem aberta, com o tricolor atacando e fazendo pressão, mas sofrendo com os perigosos contra-ataques corintianos.

Porém, as redes não balançaram mais até o apito final, consolidando mais uma vitória do surpreendente líder do Campeonato Brasileiro.

Jogando com organização, dedicação e muita disciplina tática, o Corinthians vai derrubando adversários e se estabelecendo como a equipe a ser batida. Não tem o melhor elenco e nem um treinador "medalhão", mas tem humildade e inteligência para jogar dentro de suas condições. O título paulista não foi um ponto fora da curva.

Já o São Paulo segue sem conseguir deslanchar ou convencer seus torcedores. Não é um time moderno. Não tem um grande elenco. E, se não buscar aprender com o rival, será coadjuvante mais uma vez no Brasileiro.

Destaques

Corinthians: excelente partida de Romero - ele marcou gol, ajudou na marcação e infernizou a zaga são-paulina. Como ponto negativo, as falhas defensivas que culminaram nos gols são-paulinos, principalmente no primeiro gol.

São Paulo: Éder Militão foi o motorzinho do tricolor - até "entrar" de verdade no jogo, o São Paulo tomava sufoco. Quando ele se encontrou em campo, o São Paulo cresceu na partida e equilibrou o jogo. Como ponto negativo, a horrorosa atuação da zaga - aberta, insegura e desorganizada. A goleada não veio por detalhes.

domingo, 4 de junho de 2017

Sob o comando de Sheik, Ponte Preta derrota o São Paulo

O início da tarde desse domingo (4) parecia promissor ao torcedor são-paulino. Afinal, com 15 minutos de jogo no estádio Moisés Lucarelli, o São Paulo jogava como se estivesse no Morumbi e dominava completamente uma desorientada Ponte Preta. Criava e desperdiçava chances atrás de chances, principalmente nas conclusões de Cícero. O gol parecia questão de tempo.

Mas só parecia mesmo, pois o tempo revelou um São Paulo instável e frágil. Pouco a pouco, a Ponte se organizou para evitar que o Tricolor chegasse ao seu gol com tanta facilidade. Com o sistema defensivo replanejado, as chances de gol são-paulinas desapareceram. E como a Ponte pouco criava no ataque, a partida ficou sonolenta, apenas recheada de disputa de bola no embolado meio-de-campo.

Na segunda etapa, porém, o técnico pontepretano Gilson Kleina  deu um "nó tático" em Rogério Ceni: ao colocar o atacante Emerson Sheik em campo no lugar do lateral Jefferson, desmontou o sistema de marcação são-paulino.

E o resultado apareceu rápido, mais precisamente aos cinco minutos da etapa complementar. Emerson puxou contra-ataque e correu para a área, atraindo a atenção da zaga tricolor, que deixou Lucca livre na ponta-esquerda. O atacante recebeu passe de cabeça de Léo Arthur e, sozinho, bateu no canto oposto de Rena Ribeiro para marcar o únivo gol da partida.

O que se viu a seguir foi um show à parte de Sheik. Inspirado, puxou contra-ataques e desestabilizou emocionalmente a zaga são-paulina, a ponto de Rodrigo Caio acertar um chute, em lance sem bola, nas pernas do ex-jogador do Corinthians.

No final do duelo, o clima esquentou entre o beque do São Paulo e o estreante atacante pontepretano. Mas, o árbitro Rdolpho Toski Marques "amarelou" e só deu cartão amarelo para ambos. Apesar disso, não houve mais confusões na partida e o apito final consagrou a estreia de Sheik pela Ponte. Foi o principal nome do jogo e responsável direto pela vitória que deixa a Ponte em quinto lugar com sete pontos. Já o time do Morumbi é o nono com seis pontos.

Destaques

Ponte Preta: Emerson Sheik foi o nome do jogo - entrou no intervalo, desmontou o sistema defensivo do São Paulo, iniciou a jogada que terminou no único gol do duelo e desestabilizou emocionalmente os adversários. Como ponto negativo, a falta de criatividade do meio-de-campo pontepretano, que pouco criou durante os 90 minutos.

São Paulo: os primeiros 15 minutos nesse confronto encheram o torcedor de esperança - uma equipe vibrante, ofensiva, bem postada e dominante. Como ponto negativo, justamente a instabilidade e a oscilação do time. Se ficar nesse perde e ganha rodada após rodada, terminará no meio da tabela novamente.





sábado, 3 de junho de 2017

Santos e Dorival: fim do romance?

Santos e Dorival Junior criaram uma história linda que começou em 2010. Eram o casal da moda, moderno, despojado e admirado por todo mundo.

Mas, numa daquelas discussões que atinge todo casal, veio a separação.

O Santos até que encontrou bons substitutos, que renderam boas conquistas, mas não era a mesma coisa. Não era aquele casal pop, transbordando amor.

E, após uma grave discussão em público, veio mais uma separação. Vieram outros candidatos ao amor eterno, mas que foram mesmo apenas paixões passageiras.

Dorival, ao contrário do seu ex-amor, ia de uma frustração à outra. Não conseguiu superar a relação antiga e nunca mais conseguiu engrenar um relacionamento sério.

Eis que o destino uniu os dois novamente. Em 2015, Santos e Dorival tiveram uma recaída. As coisas andavam de mal a pior para ambos. E eles resolveram se dar uma nova chance.

Juntos, passaram por turbulências, mas começaram a construir uma relação linda novamente. Aquele amor que encantava a todos voltava a florescer.

Mas, eis que surge mais uma crise na relação. Os dois tentam se agradar, tentam acertar, mas não conseguem.

O Santos abriu suas portas de novo, mobilizou a casa para que seu grande amor pudesse ficar à vontade.

Dorival, após um período sabático, mostrou que era um homem ainda mais experiente, mais inteligente e cheio de ideias para que o amor nunca acabasse.

Porém, nada dá certo. Eles não conseguem sorrir juntos. Sabem que ambos tem boas intenções, mas a realidade é dura.

Os dois já tentaram de tudo: trocaram os móveis de lugar, arrumaram a casa de outras maneiras, conversaram diversas vezes por horas a fio... Mas não conseguem sair do buraco que está engolindo essa relação.

Esse relacionamento já não é mais aceito pelos pais do Santos. Nem pelos de Dorival.

"Nós já passamos por isso. É só uma fase. Estamos no caminho certo", defende-se o casal.

Não é o que a realidade mostra. Não há evolução. Não há envolvimento. Não há cumplicidade. E o pior: ambos esperam que agindo da mesma maneira, surjam resultados diferentes.

A química parece ter acabado, mas ambos mostram estar com um mesmo medo: negam o óbvio, mas todos sabem que o receio é não encontrar alguém melhor para seguir essa caminhada.

Talvez não tenha mesmo. Porém, seguir juntos só está machucando mais. De boas intenções o inferno está cheio. Ambos precisam de boas ações. Bons resultados.

É preciso mudar para colocar um ponto final nessa fase ruim. Mas nenhum dos dois está disposto a mudar (nem de atitude, nem de parceiro). E seguem errando, juntos.

Até quando?

Real Madrid goleia a Juventus e vence a Liga dos Campeões pela 12ª vez

Campeão espanhol contra campeão italiano. A final da Liga  e dos Campeões colocou frente a frente, em Cardiff, Real Madrid e Juventus.

O clube italiano começou melhor, com marcação avançada, pressionando a saída de bola do Real. Quando o clube merengue ameaçava atacar, a Juve colocava os 11 jogadores atrás da linha de meio de campo e bloqueava todas as ações adversárias.

A Juventus mostrou também suas armas ofensivas e o goleiro madrilenho Navas fez grande defesa em chute de Higuaín aos seis minutos.

O Real não conseguia ameaçar o arqueiro italiano Buffon e a Juventus controlava o jogo, atacando bem explorando as laterais.

Com cerca de 15 minutos de bola rolando, o Real equilibrou a partida e o jogo ficou morno, sem boas chances de gol. As defesas se sobressaíam em relação aos atacantes.

Mas, no primeiro contra-ataque bem organizado pelo Real, a defesa da Juventus estava muito adiantada, e, em passe de Carvajal aos 20 minutos, Cristiano Ronaldo teve a oportunidade de arrematar que ele desejava e não perdoou - a bola ainda desviou levemente em Chiellini antes de morrer nas redes da Juve.

Aos 27, Mandzukic faz um golaço para igualar o marcador. Ele recebeu passe de Higuaín e, de costas, acertou um voleio espetacular, sem dar chances para Navas.

Pouco depois, Marcelo cruzou com precisão, mas Cristiano Ronaldo cabeceou torto, da ponta da pequena área, e perdeu chance de marcar o 600° gol da carreira.

No segundo tempo, o Real voltou melhor, mais ofensivo, enquanto que a Juventus não conseguia organizar sua saída de bola, parecia entregue, desgastada. Era outro jogo.

E a equipe italiana pagou por isso. Em finalização de Casemiro, novamente um desvio no meio do caminho, dessa vez em Khedira, "mata" Buffon e beneficia o Real, que voltava a ficar à frente do placar.

O gol abalou o time de Turim. Se já parecia entregue, o abatimento ficou ainda maior quando três minutos depois Modric cruzou pela linha de fundo e Cristiano Ronaldo escorou de primeira - 3x1 Real e gol de número 600 do atacante português.

A partir daí​, o que se viu foi o Real dominando 100% das ações, com o goleiro Navas como um mero espectador de luxo. O primeiro e único lance de perigo criado pela Juventus na segunda etapa foi aos 35 minutos, quando Alex Sandro desviou cruzamento de Daniel Alves e a bola passou raspando a trave direita do goleiro merengue.

O que já estava difícil ficou pior ainda para os italianos aos 37 minutos - Cuadrado empurrou Sérgio Ramos e levou o vermelho, deixando a equipe italiana com 10 em campo.

E já nos minutos finais, Asensio aproveitou passe de Marcelo e anotou o quarto gol para o clube espanhol. O massacre estava confirmado: 4x1 e a confirmação do 12° título continental para o Real Madrid, maior vencedor da Liga dos Campeões.

À Juventus, vice-campeã continental pela sétima vez, resta juntar os cacos e se preparar para que a próxima temporada seja ainda melhor do que essa.

Destaques

Juventus: Mandzukic foi o jogador mais perigoso da equipe italiana e marcou um golaço. Como ponto negativo, a queda de rendimento assustadora de toda a equipe na segunda etapa.

Real Madrid: Cristiano Ronaldo mostrou mais uma vez por que está no grupo dos maiores craques de todos os tempos do futebol - anotou mais dois gols em uma final e chegou a 600 em sua carreira. Marcelo, com uma assistência, também foi bem. Como ponto negativo, a partida apagada de Benzema.

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