segunda-feira, 18 de julho de 2011

Vexame

O Brasil talvez tenha realizado a melhor partida sob o comando de Mano Menezes.

Sufocou o Paraguai, criou diversas chances de gol e praticamente não foi ameaçado.

Mas "a bola pune" e deixa bem claro os erros do treinador da seleção canarinho.

Mano insiste em jogadores que não têm condições de jogarem na seleção. E, pior do que isso, não consegue formar um time.

Novamente o Brasil entrou em campo com onze jogadores que não tinham uma estratégia, não tinham um padrão de jogo.

Não adianta culpar o gramado horroroso pela eliminação, pois os paraguaios jogaram no mesmo local.

A seleção não tem força, não tem esquema tático e nem personalidade. É um "ajuntadão" de jogadores.

Mano Menezes é o responsável por esse vexame histórico. Errar quatro penalidades em quatro tentativas é um absurdo, ainda mais diante do modo ridículo como foram cobradas.

A seleção sente falta de um treinador, que Mano não mostrou ser até agora.

Confiar em André Santos e Pato é pedir para se decepcionar. Robinho, que ontem foi um dos destaques do jogo, até hoje não se tornou o "melhor do mundo" que ele desejava ser e há muito tempo não realizava uma boa partida com a "amarelinha".


Além de escalar mal, Mano substituiu mal, foi covarde, medroso.

Tirar Ganso e Neymar foram dois grandes erros. Não que os santistas estivessem jogando bem, pelo contrário. Os dois foram muito mal em todo o torneio.

Mas, em um momento que a seleção precisa vencer, Mano tira o armador que, mesmo mal, era o garçom da Copa América?

E por que tirar Neymar, que atrai os marcadores, para ficar com dois centroavantes dentro da área? Para que deixar Pato, que nunca jogou nada na seleção, e estava em um dia pior do que de costume?

Pato fez uma Copa América horrorosa. Se posicionou mal, grande parte das vezes em impedimento, errou muitos domínios de bola e abusou do direito de perder gols. E falo só de chances claras de gol, daquelas que qualquer centroavante com o mínimo de talento faria.

Talento que ele tem, mas para mostrar em seus clubes, não com a camisa da seleção, como ele mesmo tem mostrado partida após partida.

E o que dizer de Lúcio? O ex-melhor zagueiro do mundo parece ter se esquecido que sua função é acabar com as jogadas dos adversários, não armar os ataques brasileiros.

Ramires é outro jogador que está perdido no tempo. Une boas jogadas com erros grotescos.

Júlio César, há pouco tempo o melhor goleiro do mundo, precisa mostrar serviço também nos momentos decisivos. Errou feio contra a Holanda e errou mais ainda contra o Equador, quando ele não poderia errar.

A seleção brasileira está sem rumo. E, até agora, parece estar sem comandante.

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