Não é o ano do centenário do Santos, mas os torcedores santistas estão eufóricos. E com razão.
2010 começou com o Santos visto sob desconfiança da maioria dos futebolistas, após duas campanhas ruins no Brasileirão. O elenco todo foi renovado, os jogadores de peso foram embora e apenas desconhecidos eram anunciados como novos jogadores do time da Baixada.
A esperança dos santistas estava toda depositada nos pés de Paulo Henrique e Neymar, promissores jogadores revelados na categoria de base do alvinegro praiano.
No Brasil, os grandes times foram se reforçando: o Corinthians manteve Ronaldo e trouxe o lateral-esquerdo Roberto Carlos, o São Paulo trouxe o experiente Marcelinho Paraíba, o volante Cléber Santana e o zagueiro Alex Silva, o Flamengo montou o ataque com Adriano e Vágner Love, o Fluminense manteve o matador Fred, o Vasco fechou com Dodô e o Botafogo com Herrera e "El Loco" Abreu.
A nova diretoria do Santos resolveu se mexer e está promovendo algo até então improvável e impossível para qualquer torcedor ou futebolista: reunir, em campo, ícones de três gerações.
E o Santos tenta conseguir isso: repatriou Giovanni, herói do Santos em 1995, está trazendo Robinho, o "Rei das Pedaladas" e segurou Neymar, novo xodó da torcida.
O novo Santos vai se formando com caras idolatradas pela torcida. E o melhor, com "produtos caseiros", a receita que sempre deu certo na Baixada Santista.
2010 pode ser histórico para os santistas, pode ser o ano das redenções: a volta do campeão e respeitado Santos, o ressurgimento do habilidoso e decisivo Robinho, a afirmação de Neymar como jogador diferenciado e a aposentadoria de Giovanni, o Messias.
O encontro dos três ídolos dentro das quatro linhas pode ser o início de algo mágico no mundo do futebol. Três craques, jogadores de habilidade, identificados com a torcida.
Com os reforços, o Santos voltou a estar sob os holofotes.
Com os "Meninos da Vila" montando a base do time, o Peixe começou 2010 mostrando um futebol ofensivo, bonito e habilidoso, apesar de não ser tão eficiente em alguns momentos.
Com a chegada de Robinho (se confirmar) e dos novos jogadores, o Santos espera trazer de volta o brilho e o futebol que conquistou o mundo.
Em 2010, o Santos tem tudo para ser o time sensação, pelo menos até agosto...
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Arbitragem infantil na final da Copa São Paulo de Juniores
O São Paulo conquistou o título da Copa São Paulo de Juniores após uma final emocionante contra o rival Santos, em uma partida cheia de alternativas e bons lances. Os dois times mostraram futebol de gente grande durante toda a competição e chegaram à final com méritos, revelando também bons jogadores.
Pelo lado do Santos, destaque para Alan Patrick, uma das boas revelações da Copinha. Meia de muita habilidade, mostrou muita categoria e tranquilidade nos momentos decisivos. Logo poderá ser aproveitado no time principal.
Pelo São Paulo, destaque para o atacante Lucas Gaúcho, oportunista e com faro de gol, que terminou como artilheiro da Copinha com nove gols.
Os dois times fizeram uma final digna. O Santos dominou boa parte da partida e não foi ameaçado em grande parte do jogo. Porém, nos 20 minutos finais falou fôlego aos santistas e o São Paulo cresceu, arrancando o empate e quase virando o jogo.
O título Tricolor só foi confirmado após cobrança de pênaltis, na qual o goleiro tricolor Richard foi o herói, defendendo as três primeiras cobranças santistas. O resultado das penalidades foi 3 x 0 para o time do Morumbi.
O lado negativo da partida foi a atuação lamentável do árbitro Thiago Duarte Peixoto. Ele foi determinante para o título do São Paulo e mudou totalmente o resultado da partida, pois não expulsou o goleiro Richard após uma falta violenta em Renan Mota. O meia santista foi lançado por Nicão e saiu sozinho, pouco antes da entrada da área, cara a cara com o goleiro, que deu uma rasteira e quase tirou o jogador da partida. O defensor deveria ter sido expulso pela entrada violenta, por ser o último jogador do São Paulo, ou por ter acabado um lance claro de gol com uma falta. Mas o despreparado juíz aplicou apenas um cartão amarelo.
Além disso, pouco depois, o goleiro do Santos, Rafael, foi proteger a bola e quando pegou a pelota na mão, o atacante Lucas Gaúcho deu-lhe uma rasteira por trás. Mais uma falta para cartão vermelho, mas novamente o juíz amarelou, nos dois sentidos.
Com dois a mais, o Peixe poderia ter jogado com mais tranquilidade e quem cansaria mais seria o São Paulo. Além disso, o goleiro que defendeu os três penaltis não estaria mais em campo.
Uma pena que um torneio tão importante para as categorias de base e para os times brasileiros tenha árbitros tão despreparados. Os atletas que disputam essa competição aprendem muito durante as partidas e grandes atletas são revelados durante o torneio. É inadmissível ter juízes desse nível apitando um jogo de qualquer competição., seja profissional ou amadora. Se o árbitro não conhece as regras ou tem medo de dar cartões para garotos, o que esperar dele no futuro?
Que a organização do torneio selecione melhor os árbitros.
Apesar de que isso parece ser algo impossível no Brasil, afinal, até as arbitragens dos campeonatos profissionais são horríveis e as confederações pouco fazem para mudar isso: só punem os árbitros, mas não os ensinam a não cometer os mesmos erros. E não adotam medidas para minimizar os erros, como usar a tecnologia durante as partidas.
Enquanto isso, permanecemos na idade da pedra do futebol.
Pelo lado do Santos, destaque para Alan Patrick, uma das boas revelações da Copinha. Meia de muita habilidade, mostrou muita categoria e tranquilidade nos momentos decisivos. Logo poderá ser aproveitado no time principal.
Pelo São Paulo, destaque para o atacante Lucas Gaúcho, oportunista e com faro de gol, que terminou como artilheiro da Copinha com nove gols.
Os dois times fizeram uma final digna. O Santos dominou boa parte da partida e não foi ameaçado em grande parte do jogo. Porém, nos 20 minutos finais falou fôlego aos santistas e o São Paulo cresceu, arrancando o empate e quase virando o jogo.
O título Tricolor só foi confirmado após cobrança de pênaltis, na qual o goleiro tricolor Richard foi o herói, defendendo as três primeiras cobranças santistas. O resultado das penalidades foi 3 x 0 para o time do Morumbi.
O lado negativo da partida foi a atuação lamentável do árbitro Thiago Duarte Peixoto. Ele foi determinante para o título do São Paulo e mudou totalmente o resultado da partida, pois não expulsou o goleiro Richard após uma falta violenta em Renan Mota. O meia santista foi lançado por Nicão e saiu sozinho, pouco antes da entrada da área, cara a cara com o goleiro, que deu uma rasteira e quase tirou o jogador da partida. O defensor deveria ter sido expulso pela entrada violenta, por ser o último jogador do São Paulo, ou por ter acabado um lance claro de gol com uma falta. Mas o despreparado juíz aplicou apenas um cartão amarelo.
Além disso, pouco depois, o goleiro do Santos, Rafael, foi proteger a bola e quando pegou a pelota na mão, o atacante Lucas Gaúcho deu-lhe uma rasteira por trás. Mais uma falta para cartão vermelho, mas novamente o juíz amarelou, nos dois sentidos.
Com dois a mais, o Peixe poderia ter jogado com mais tranquilidade e quem cansaria mais seria o São Paulo. Além disso, o goleiro que defendeu os três penaltis não estaria mais em campo.
Uma pena que um torneio tão importante para as categorias de base e para os times brasileiros tenha árbitros tão despreparados. Os atletas que disputam essa competição aprendem muito durante as partidas e grandes atletas são revelados durante o torneio. É inadmissível ter juízes desse nível apitando um jogo de qualquer competição., seja profissional ou amadora. Se o árbitro não conhece as regras ou tem medo de dar cartões para garotos, o que esperar dele no futuro?
Que a organização do torneio selecione melhor os árbitros.
Apesar de que isso parece ser algo impossível no Brasil, afinal, até as arbitragens dos campeonatos profissionais são horríveis e as confederações pouco fazem para mudar isso: só punem os árbitros, mas não os ensinam a não cometer os mesmos erros. E não adotam medidas para minimizar os erros, como usar a tecnologia durante as partidas.
Enquanto isso, permanecemos na idade da pedra do futebol.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Show dos Meninos da Vila no Pacaembu
O Santos começou o Campeonato Paulista passando uma boa impressão ao torcedor alvinegro. Com passes rápidos, boa marcação e jogadas de habilidade, o Santos goleou o Rio Branco de Americana por 4x0 no Pacaembu (o mando era do time de Americana, que teve o estádio interditado).
Os destaques da partida foram duas caras bem conhecidas do torcedor santista: Paulo Henrique Ganso e Neymar. A dupla fez dois gols cada e infernizaram os marcadores adversários, mostrando habilidade em diversos momentos.
Na próxima rodada, o Santos recebe a Ponte Preta na Vila Belmiro, enquanto o Rio Branco, de volta à elite em 2010, enfrentará o Mogi Mirim na casa do adversário.
O JOGO
O Santos abriu o placar logo no começo da partida, em um chute de fora da área de Paulo Henrique. O Peixe, então, teve calma para administrar a partida e aproveitar as chances que o limitado rival dava. E antes dos 20 minutos da primeira etapa Neymar ampliou a vantagem após boa triangulação com André e Ganso.
O Rio Branco assustou em poucas oportunidades, mas a renovada zaga do Peixe foi eficiente na cobertura e, quando a bola passou pela defesa, o goleiro Felipe evitou uma possível reação do time de Americana.
No segundo tempo, a partida ficou ainda mais fácil para o Santos após a expulsão de Kléber, do Rio Branco. O técnico Dorival Júnior aproveitou a partida fácil e promoveu a reestréia de Giovanni com a camisa santista. E o meia-atacante, apesar de fazer uma partida discreta, deu um passe açucarado para seu "pupilo" Paulo Henrique marcar o terceiro do alvinegro da Baixada Santista.
No final do jogo, Neymar tentou dar um passe para o ídolo santista marcar, mas errou o chute e acertou o gol, fechando o placar em 4x0.
Aí, foi só trocar passes até o final da partida.
A VOLTA DO ÍDOLO
Giovanni voltou a jogar pelo Santos após uma passagem conturbada em 2005. E voltou mostrando que não perdeu a classe. O ídolo santista teve uma participação discreta, mostrando que ainda precisa entrar em forma, mas deu um belo passe para Paulo Henrique marcar o terceiro gol do Santos na partida. Na comemoração do gol, os jogadores alvinegros correram para abraçar o camisa 10, mostrando que ele não é reverenciado apenas pela torcida, mas também pelos companheiros de equipe.
BREITNER
O garoto venezuelano-brasileiro entrou no segundo tempo e teve uma boa participação na partida. Movimentou-se muito bem e quase fez um gol de cabeça, apesar da baixa estatura. O jovem foi bem na sua primeira partida no time principal.
Os destaques da partida foram duas caras bem conhecidas do torcedor santista: Paulo Henrique Ganso e Neymar. A dupla fez dois gols cada e infernizaram os marcadores adversários, mostrando habilidade em diversos momentos.
Na próxima rodada, o Santos recebe a Ponte Preta na Vila Belmiro, enquanto o Rio Branco, de volta à elite em 2010, enfrentará o Mogi Mirim na casa do adversário.
O JOGO
O Santos abriu o placar logo no começo da partida, em um chute de fora da área de Paulo Henrique. O Peixe, então, teve calma para administrar a partida e aproveitar as chances que o limitado rival dava. E antes dos 20 minutos da primeira etapa Neymar ampliou a vantagem após boa triangulação com André e Ganso.
O Rio Branco assustou em poucas oportunidades, mas a renovada zaga do Peixe foi eficiente na cobertura e, quando a bola passou pela defesa, o goleiro Felipe evitou uma possível reação do time de Americana.
No segundo tempo, a partida ficou ainda mais fácil para o Santos após a expulsão de Kléber, do Rio Branco. O técnico Dorival Júnior aproveitou a partida fácil e promoveu a reestréia de Giovanni com a camisa santista. E o meia-atacante, apesar de fazer uma partida discreta, deu um passe açucarado para seu "pupilo" Paulo Henrique marcar o terceiro do alvinegro da Baixada Santista.
No final do jogo, Neymar tentou dar um passe para o ídolo santista marcar, mas errou o chute e acertou o gol, fechando o placar em 4x0.
Aí, foi só trocar passes até o final da partida.
A VOLTA DO ÍDOLO
Giovanni voltou a jogar pelo Santos após uma passagem conturbada em 2005. E voltou mostrando que não perdeu a classe. O ídolo santista teve uma participação discreta, mostrando que ainda precisa entrar em forma, mas deu um belo passe para Paulo Henrique marcar o terceiro gol do Santos na partida. Na comemoração do gol, os jogadores alvinegros correram para abraçar o camisa 10, mostrando que ele não é reverenciado apenas pela torcida, mas também pelos companheiros de equipe.
BREITNER
O garoto venezuelano-brasileiro entrou no segundo tempo e teve uma boa participação na partida. Movimentou-se muito bem e quase fez um gol de cabeça, apesar da baixa estatura. O jovem foi bem na sua primeira partida no time principal.
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