Foto: UFC |
No mais, foi um show brasileiro dentro do octógono.
Minotauro superando os limites e vencendo um adversário forte de maneira surpreendente, que dominava a luta até o momento em que tomou o golpe fatal do ídolo brasileiro.
Édson Júnior mostrando categoria e eficiência no embate com um inglês duro na queda.
Maurício Shogun, no duelo que seria o mais equilibrado da noite, nocauteando Forrest Griffin com uma sequência de golpes impressionante.
E, por fim, Anderson Silva mostrando por que é uma lenda no UFC, ao vencer com facilidade o japonês Yushin Okami.
No seu estilo provocador, o "Spider" tirou o japonês do sério, lutou com uma grande tranquilidade e com uma postura que dizia até para os menos entendidos desse esporte (como eu): "vou vencer na hora em que eu quiser".
E foi isso mesmo que ele fez.
No primeiro round, Anderson ficou andando pelo octógono, enquanto o adversário tentava, sem sucesso, atingi-lo.
No segundo, baixou a guarda e com socos precisos, nocauteou o adversário.
Os torcedores brasileiros não têm do que reclamar das lutas dessa histórica noite de agosto.
O único porém: tentaram jogar revista e copos de cerveja no octógono. Uma ação lamentável de torcedores que ainda têm muito o que aprender quando o assunto é apreciar um espetáculo.
Observações
Forrest Griffin esbanjou simpatia durante a coletiva. Brincou que se cada lutador que perdesse para o Anderson Silva parasse de lutar, a categoria ficaria vazia em breve.
Griffin ainda aproveitou para descontrair o clima ao comentar a gravidez de sua mulher, que está prestes a dar a luz ao bebê. Ele disse que se soubesse que perderia, não teria vindo ao Brasil.
Por fim, vale ressaltar a grande vitória de Minotauro, recuperado de uma série de cirurgias. Na coletiva, ele revelou: ao entrar no octógono ontem à noite, estava tão nervoso por lutar em seu país que não conseguiu olhar para a torcida.
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