sábado, 30 de abril de 2016

Entrevista: Jonas Urias, técnico do Centro Olímpico

Ser treinador de futebol no Brasil é estar, a cada dia, na berlinda: se os resultados são bons, os jogadores são valorizados, se o resultado é ruim, a culpa é do técnico. Ser treinador de um time feminino, então, pode ser desafio dobrado. Afinal, em terras tupiniquins, essa modalidade não conta nem com 1% da estrutura e reconhecimento que o futebol masculino possui.

Em entrevista interessantíssima ao programa Nova Esportes, da Rádio Nova Difusora, o técnico Jonas Urias, do Centro Olímpico, fala sobre os principais desafios da profissão.

E, claro, dinheiro não ficou de fora da conversa. "Hoje, se formos comparar o que ganha a melhor jogadora brasileira, a Marta, com o que ganha o melhor jogador brasileiro, o Neymar, ela não recebe nem 1% do que ele ganha mensalmente", conta Jonas.

Encontrar patrocinadores também é um desafio, já que a modalidade tem pouca divulgação. "Isso vira uma bola de neve. Sem verba, as condições de treinamento são piores. Com um treinamento que não é adequado, as atletas não se desenvolvem como poderiam e acabam não apresentando um bom espetáculo. E um espetáculo que não possui grande qualidade, não atrai investimento. E ficamos nesse ciclo, sem saída", lamenta.

A alternativa, segundo Jonas, seria obter mais incentivo do poder público, que deveria apoiar mais o esporte e dar mais condições às equipes e atletas.

Diante desse cenário, como  motivar as jogadoras a seguir na profissão? "Temos que trabalhar outros pontos, que não sejam apenas financeiros. Elas são muito apaixonadas pelo que fazem, se entregam mesmo, por isso, trabalhamos muito a questão da união", explica Urias.

Com toda essa falta de apoio, o Brasil vai ficando para trás no cenário mundial. E nem mesmo boas idéias acabam sendo bem executadas, como a seleção permanente. Nesse projeto, algumas atletas passaram a ser bancadas pela seleção e se tornaram jogadoras apenas do Brasil, não mais dos clubes, com períodos intensos de treinamento, mas pouca participação em competições. E essa falta de competição acaba por matar a ideia, já que as atletas ficam sem ritmo de jogo. Além disso, clubes estrangeiros passaram a assediar e contratar essas jogadoras, oferecendo melhores condições de trabalho, salários mais altos e, claro, ritmo de jogo, já que elas disputam campeonatos com frequência. "Times da Coréia, da Suécia e da França, por exemplo, chegavam com boas propostas e levavam essas atletas. A seleção permanente passou a perder diversas jogadoras", conta Jonas.

Apesar disso, ele se mostra esperançoso com a participação da seleção nas Olimpíadas, mesmo em uma chave complicada, com Suécia, China e África do Sul. "Acredito que vamos passar em primeiro no grupo". Questionado sobre as possibilidades do Brasil ser campeão, de zero a 10, avaliou como "4" a chance do ouro ficar em solo brasileiro. E ele avaliou, de zero a 10, como "8" as chances do Brasil ser medalhista.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #14

Camisa pesa na Libertadores? São Paulo mostra que sim! Esse é o tema da coluna Foco Esportivo #14.

Clique aqui e confira o boletim na íntegra.

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #13

Uma mulher comandando um time masculino de futebol na liga nacional: será que vai dar certo? Descubra na coluna Foco Esportivo.

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Coluna Foco Esportivo #12

Começa hoje uma nova Libertadores para Corinthians, Grêmio e Atlético Mineiro, e amanhã para o São Paulo. Terão vida fácil daqui para frente? Esse é o tema da coluna Foco Esportivo #12.
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terça-feira, 26 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #11

Uma pré-temporada dos clubes brasileiros em Manaus, Cuiabá ou Natal? Esse é o tema da coluna Foco Esportivo #11.

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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #10

As semifinais emocionantes do Campeonato Paulista mostraram que o impossível é apenas uma meta a ser batida mais cedo ou mais tarde. Esse é o tema do Foco Esportivo #10.
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domingo, 24 de abril de 2016

Santos na final estadual de novo

O futebol é um dos esportes mais surpreendentes e emocionantes que existem.

Escrever sobre um jogo que reuniu dois times rivais, com os ânimos exaltados desde o ano passado e em mais uma decisão é um desafio enorme. Ainda mais em um jogo que parecia resolvido até os 41 minutos do segundo tempo.

Santos e Palmeiras têm feito um dos clássicos mais apimentados do país desde 2015. E quis o destino que os dois se reencontrassem nesse domingo, dia 24 de abril, em uma semifinal de Campeonato Paulista.

O duelo começou morno, com muita marcação e pouca criatividade. O Santos era melhor e ousava mais, enquanto que o Palmeiras esperava uma brecha para contra atacar ou jogar a bola na área santista.

Aos poucos, os times foram se soltando e, em um contra ataque letal, Lucas Lima, com passe clínico, lançou Gabriel, o Gabigol, que justificou o apelido ao dominar a bola, avançar em velocidade, driblar a zaga palmeirense e bater com categoria, tirando de Prass e colocando o Santos em vantagem.

No segundo tempo, os times "viraram a chave", e a partida morna pegou fogo. Ainda sem muitas chances de gol, mas com divididas mais ríspidas e intensas.

Até que Zeca recebeu de Lucas Lima, cortou o defensor palmeirense e deu belo passe para Gabriel, de novo, balançar as redes.

A partida seguiu sob ritmo intenso, com o Palmeiras se doando 150% e o Santos dando espaços. E o alvinegro pagou por isso.

Em dois minutos, mais precisamente aos 42 e 43 minutos do segundo tempo, Rafael Marques empatou o jogo e calou a torcida que cantava "eliminado" ao clube palestrino.

O placar não foi mais alterado e a decisão foi para as penalidades. E nas penalidades, o Santos se deu melhor e garantiu, pela oitava vez seguida, presença na final do Paulista.

O adversário santista na final será o surpreendente e perigoso Grêmio Osasco Audax, que eliminou o Corinthians, também nas penalidades, no Itaquerão.

Ao Palmeiras, sobrou garra e poder de reação. Faltou mais iniciativa no início do jogo e precisão para aproveitar os espaços que o Santos deu, principalmente no segundo tempo.

Ao Santos, faltou mais frieza para segurar o jogo e, principalmente, poder de marcação. O Palmeiras teve muita liberdade para criar oportunidades e Dorival Junior, técnico santista, terá muito trabalho para organizar seu time para as finais. Mas sobrou qualidade ofensiva, uma das melhores virtudes do futebol.

Por fim, vale destacar a injusta expulsão de Cuca, técnico palmeirense que tomou cartão vermelho ao entrar em campo para comemorar o segundo gol de seu time. É uma imoralidade o que estão fazendo com o futebol! Não se pode mais comemorar nem gol!! Se o jogador abraça a torcida, leva cartão, se o técnico entra em campo para se ajoelhar, abraçar seu atleta ou agradecer um jogador, sem influenciar no reinício da partida, ele toma cartão também. É patético, chato, injusto e atrapalha o espetáculo. O futebol é emoção e censurar a comemoração e censurar a emoção. Chega de chatice!!! Chega de recalque no futebol. Chega de regras feitas por  quem nunca jogou bola.

sábado, 23 de abril de 2016

A mística continua no Itaquerão

Demorou quase 100 anos para o Corinthians ter um estádio para chamar de seu. Aos trancos e barrancos, com apoio de governantes e sob investigação, conseguiu erguer o Itaquerão (saiba mais aqui).

Mas, desde então, o alvinegro jamais conseguiu ser campeão no mata-mata, tendo conquistado nesses dois anos e meio, apenas o título brasileiro, em 2015, e que é em pontos corridos, sem jogos eliminatórios.

Nesse período, foi eliminado no Itaquerão duas vezes no Campeonato Paulista (Palmeiras em 2015 e Audax em 2016), uma na Copa do Brasil (Santos em 2015) e outra na Libertadores/(Guarany do Paraguai, em 2015). Em 2014, foi eliminado da Copa do Brasil pelo Atlético Mineiro, mas com o segundo jogo em Minas Gerais.

O trabalho do técnico Tite tem sido excepcional, afinal, pelo Corinthians, ele já ganhou tudo: Paulista, Copa do Brasil, Brasileiro, Libertadores e Mundial. Além disso, está conduzindo com excelência mais uma reformulação no clube em menos de um ano. E está conseguindo fazer os jogadores do elenco renderem muito bem.

Mas está faltando a "cereja do bolo": ser campeão em um mata-mata.

A chance mais próxima, de acordo com o calendário, está na Libertadores desse ano. O primeiro adversário a ser superado, nas oitavas de final, será o Nacional do Uruguai, time que Tite classificou como de "baixo nível de competitividade" (veja aqui a declaração do treinador).

Ano passado, o time de Tite não resistiu ao limitado Guaraní paraguaio. Será que nesse ano o resultado será diferente?

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #9

Time de Tite joga bem de novo e goleia na Libertadores. Já pensou se ele fosse técnico da seleção brasileira? Esse é o tema do boletim Foco Esportivo #9.
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quarta-feira, 20 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #8

Provocações sadias entre clubes alegram o futebol? Esse é o tema da coluna Foco Esportivo #8, para o Nova Esportes.

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terça-feira, 19 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #7

Santos e Palmeiras se encontram novamente em um duelo decisivo. Esse é o tema da coluna Foco Esportivo #7, para o Nova Esportes.

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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #6

A bipolaridade do São Paulo é o tema da coluna a Foco Esportivo, para o Nova Esportes. Clique aqui e ouça o boletim na íntegra.

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sábado, 16 de abril de 2016

Tite coloca o Corinthians na semifinal do Paulista

O Corinthians atropelou o Red Bull Brasil por 4x0 no duelo que abriu as quartas de final do Campeonato Paulista 2016.

O placar elástico foi até pouco diante da superioridade corintiana.

A partida começou bem chata, com os times em segunda marcha. Mas, aos poucos, o time comandado por Tite foi envolvendo o adversário e os gols fluíram naturalmente com Giovanni Augusto, André, Lucca e Alan Mineiro.

O destaque é a maneira como o time do Parque São Jorge joga: organizado, trabalhando a bola, com funções bem definidas defensivamente e ofensivamente. Todos correm, todos marcam, mas cada um fazendo seu papel.

Isso é resultado de um time verdadeiramente treinado e orientado. Hoje, Tite é, de longe, o melhor treinador brasileiro.

Tite não estar na seleção brasileira é um erro que só quem não conhece futebol é capaz de cometer. E a CBF está cheia de pessoas assim.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #5

O sorteio das semifinais da Liga dos Campeões da Europa é o tema da coluna Foco Esportivo #5. Clique aqui e ouça o boletim na íntegra.

Acompanhe, de segunda sexta, a partir das 19h no Nova Esportes - www.novadifusora.com.br.


quinta-feira, 14 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #4

Clique aqui e ouça a coluna Foco Esportivo #4, para o programa Nova Esportes. Nessa edição o tema é: os adversários do Brasil nas Olimpíadas (futebol masculino).

Acompanhe o Nova Esportes, de segunda a sexta, das 19h às 20h, pelo www.novadifusora.com.br

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #3

Clique aqui e ouça a edição #3 da coluna Foco Esportivo, para o Nova Esportes.

Acompanhe, diariamente, das 19h às 20h, pelo www.novadifusora.com.br

Coluna Foco Esportivo #2

Clique aqui e ouça a edição #2 da coluna Foco Esportivo, para o Nova Esportes.

Acompanhe o programa ao vivo, de segunda a sexta-feira, das 19h às 20h, pelo site www.novadifusora.com.br.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Coluna Foco Esportivo #1

Clique aqui e ouça a primeira edição da coluna Foco Esportivo no programa Nova Esportes.

Acompanhe o Nova Esportes: de segunda a sexta-feira, das 19h às 20h, pelo www.novadifusora.com.br.

domingo, 10 de abril de 2016

Grandes paulistas: semifinal é obrigação

Finalmente acabaram as 15 rodadas do interminável Campeonato Paulista. Único grande que não chegou à última rodada classificado para as quartas-de-final, o Palmeiras venceu o Mogi Mirim e se garantiu em primeiro lugar do grupo. Santos, São Paulo e Corinthians já tinham garantido a classificação antecipada e com tranquilidade, principalmente Corinthians e Santos, que não sofreram sustos nesses quatro primeiros meses. Diante dos rivais das quartas, a obrigação dos quatro grandes do estado é avançar à semi.

Santos x São Bento: na Vila Belmiro, o Santos recebe a segunda melhor defesa do Campeonato. Favorito, o Peixe talvez tenha o adversário mais chato dessa fase.

Audax x São Paulo: único grande a não terminar em primeiro do grupo, o São Paulo vai até Osasco (se o Audax não decidir ganhar mais $$$ e mandar o jogo em outro estádio) enfrentar o Grêmio Osasco Audax. Instável, o Tricolor do Morumbi terá que jogar muita bola para passar pelo Audax, um time ajeitado mas limitado.

Palmeiras x São Bernardo: o Verdão só se garantiu nas quartas na última rodada, assim como seu adversário. Pelo que os oito classificados jogaram na primeira fase, o São Bernardo é o adversário mais frágil do mata-mata. O Palmeiras tem mais elenco, mas divide o foco com a Libertadores, onde pode acabar eliminado e fragilizado para o resto do Paulistão. Ainda assim, o Alviverde é muito favorito.

Corinthians x Redbull: os quatro primeiros meses do Corinthians escondem a profunda reformulação no time titular. O excepcional trabalho de Tite fez com que o clube terminasse a primeira fase com a melhor campanha e é amplo favorito a avançar. O Redbull chega como franco atirador e sua classificação para a próxima seria a maior zebra da competição.

Torcida organizada, clubes e o poder público: incentivo ao crime

Na última semana, vândalos disfarçados de torcedores mataram mais uma pessoa em São Paulo. Não foi a primeira e nem será a última vez.

Não importa a camisa do time nem o local do país: hoje, o poder público, os clubes e as torcidas organizadas são grandes incentivadores da violência dentro e fora dos estádios.

Vamos por partes:

- Torcida Organizada: coloca faixinha no estádio reclamando do dinheiro da merenda, do preço do ingresso, faz protesto contra a CBF, mas na hora de fazer sua parte, sobra omissão. Por exemplo, não entregar às autoridades os vândalos infiltrados em sua organização. E ainda onera os clubes exigindo ingressos gratuitamente. Fora as ameaças aos jogadores quando o rendimento não é dos melhores - invasão ao CT, ataques aos carros dos atletas, destruição da estrutura dos estádios (próprio ou dos adversários) dentre outras baixarias recorrentes de Norte a Sul e de Leste a Oeste do Brasil.

- Poder Público: em todas as esferas - municipal, estadual, federal, executivo, legislativo e judiciário - são coniventes com a violência pois não atuam de maneira a realmente combater esses vândalos. Imagens mostram os criminosos, mas raramente eles são presos - e quando são, as leis ultrapassadas permitem uma rápida liberação. As torcidas marcam tocaias pelas redes sociais e as autoridades fingem não saber. Agentes de segurança despreparados.

- Clubes: fecham os olhos para a violência e fingem que não têm nenhuma responsabilidade sobre isso. Mas financiam as torcidas organizadas e apóiam e mantêm dirigentes cujos objetivos particulares estão sempre à frente dos objetivos das entidades esportivas. Mantêm dentro de suas estruturas esquemas de corrupção que acabam com as finanças dos clubes - e têm o apoio dos governos, que abrem mão de cobranças de impostos devidos.

Enquanto essas três partes não mudarem de postura, os vândalos seguirão ganhando as manchetes rotineiramente, livres para matarem, destruírem, roubarem, sem que nada aconteça com eles.

domingo, 3 de abril de 2016

Palmeiras x Corinthians: Verdão se dá melhor no duelo de opostos

Palmeiras e Corinthians fizeram um bom clássico nesse domingo, no Pacaembu. Perto da zona de rebaixamento e fora da área de classificação do Paulistáo, além de estar a um passo da eliminação da Libetadores, o alviverde precisava da vitória a qualquer custocusto, enquanto que o rival do Parque São Jorge vinha de seis vitórias consecutivas, com a melhor campanha do Paulista e em situação confortável na copa continental.

Sob sol forte, o primeiro tempo foi razoável, brigado, com muitos chutões e poucas chances de gol.

Na segunda etapa, o calor diminuiu e jogo pegou fogo! Precisando vencer, o Palmeiras foi para cima do Corinthians, mas apelando para a ineficiente jogada aérea.

Num desses ataques, a defesa corintiana roubou a bola e inicou um rápido contra-ataque, que terminou com uma falta dentro da área. O pênalti marcado para o alvinegro foi justo e fundamental para o placar: a defesa de Fernando Prass foi a inspiração que os palmeirenses precisavam.

Dois minutos depois, o baixinho Dudu ganhou a jogada aérea de toda defesa corintiana e abriu o placar, que não foi mais alterado até o apito final.

A vitória pode servir como o combustível necessário para o Palmeiras reagir não só no Paulistão, mas também na Libertadores, onde precisa vencer todos os jogos para seguir adiante. No torneio estadual, o alviverde depende apenas de duas forças para chegar às quartas de final. Após duas vitórias seguidas, Cuca ganha força e confiança para a semana decisiva do Palmeiras: é vencer e vencer, ou dizer adeus aos dois principais torneios que a equipe disputa nesses quatro primeiros meses.

Já o Corinthians não deve se abalar com a derrota no clássico, já que a temporada é muito boa e as atuações são consistentes. Derrotas como essas servem para o time aparar arestas e fazer os ajustes necessários para a equipe seguir buscando resultados positivos. E Tite sabe fazer isso muito bem.

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